Faça-se o ponto da situação: se tudo melhorar, quando não sabemos, talvez em meados de Julho possamos voltar às praças de toiros e à vida normal
Miguel Alvarenga - A situação é grave e parece que os portugueses - que continuam estupidamente nas ruas... - ainda não se consciencializaram verdadeiramente disso.
As touradas são agora o menos, o importante são as vidas. E o importante é que as pessoas acatem as recomendações do Governo e das autoridades sanitárias e fiquem de quarentena em casa. Se não, de nada valerá e a propagação do coronavírus não parará.
Uns dizem uma coisa, outros dizem outra. Não se pode sair de casa, mas não é (ainda) proibido sair de casa - e já o devia ser.
É necessário e urgente que as forças de segurança venham para a rua e mandem as pessoas para casa. É lamentável que ainda não se tenham tomado medidas mais drásticas, o recolher obrigatório, a proibição em vez da simples recomendação. Esta gente ainda não entendeu que é preciso sermos mesmo um por todos e todos por um.
Estamos todos preocupados, os taurinos, sobre o que vai ser a temporada. Seja o que for, desde que estejamos - e os nossos - vivos.
Não vale a pena meter a cabeça na areia e fingir que não se passa nada. Passa.
Na melhor das hipóteses e se tudo correr bem, esperemos que sim, a vida por voltar à normalidade lá para meados de Julho. Temporada tauromáquica, muito provavelmente, só a partir da última quinzena de Julho. Há-de ser o que Deus quiser.
Mas cuidem de vós, fiquem em casa. Faz de conta que estamos todos em prisão domiciliária. Sempre é melhor do que estarmos entubados num hospital.
Força!
Foto D.R.