segunda-feira, 27 de setembro de 2021

"El Juli" brilhante ontem em Santarém

"Brilhante El Juli com um doce Garcigrande" - assim intitulou Manuel Andrade Guerra no site aplausos.es a crónica da corrida de ontem na Monumental de Santarém, que frisa ter sido "muito interessante e com uma enchente dentro da lotação permitida de 50%, mais de seis mil espectadores".

Andrade Guerra destaca a primeira faena de "El Juli" a um "doce" e nobre toiro da ganadaria espanhola Garcigrande, que permitiu apreciar "a indiscutível capacidade técnica do diestro madrileno, que atesta desde niño uma intuição de super dotado, que manteve e reforçou ao longo da sua extensa trajectória".

O último toiro, manso, deu poucas opções ao toureiro espanhol, que "abreviou dignamente" a faena, refere o cronista.

Andrade Guerra destaca ainda "o luzimento nas lides equestres, a cargo de dois dos triunfadores da temporada lusa", João Ribeiro Telles e Francisco Palha.

Escreve o correspondente em Portugal do site aplausos.es que "somar êxitos começa a converter-se numa rotina para João Telles, que atravessa um grande momento, em que sobressai a segurança no momento de desenhar as sortes com difícil facilidade". Sobre Francisco Palha, escreve Andrade Guerra que "lhe tocou o melhor lote de toiros, mas a verdade é que soube dar-lhes a lide adequada, fruto de inspiração e entrega", ressalvando que "a sua temporada mantém um tom crescente, dando mostras de uma evolução altamente positiva".

Sobre as actuações dos forcados de Santarém e Évora, refere que "a valentia, frente à dureza, caracterizou a prestação dos dois grupos, sempre acarinhados pelo público".

Pelo Grupo de Santarém pegaram Francisco Cabaço (à segunda tentativa) e Francisco Graciosa (a dobrar Salvador Ribeiro de Almeida, que se lesionou depois de três tentativas); e pelos Amadores de Évora foram caras António Torres (à primeira) e o cabo João Pedro Oliveira (à terceira).

Lidaram-se a cavalo toiros de Veiga Teixeira, "muito sérios, encostados e manejáveis"; e a pé, dois de Garcigrande, o terceiro "muito nobre e repetidor" e o último "manso de solenidade", escreve Andrade Guerra. 

Foto Sofia de Sousa/tauronews.com