sábado, 10 de dezembro de 2016

Espanha e México: morte de antigos matadores deixa mundo taurino de luto

Victoriano de la Serna morreu hoje em Sevilha com 77 anos de idade
Manolo Espinosa "Armillita" (numa foto actual e, em baixo, nos seus tempos de
toureiro) nasceu em 1939 em Lisboa, onde seu pai, "Armillita Chico" cumpria
temporada. Morreu hoje, de cancro, aos 77 anos

O matador espanhol Victoriano de la Serna Ersnt morreu este sábado em Sevilha com 77 anos. E no México morreu o também antigo matador de toiros Manolo Espinosa Acuña "Armillita", que contava igualmente 77 anos de idade.
Victoriano de la Serna era filho da figura dos anos 30, Victoriano de la Serna Gil e tio do matador de toiros Victor de la Serna.
Nasceu em Pamplona em 1939 e debutou com picadores no ano de 1958 em Puertollano, tomando a alternativa em Aranjuez a 5 de Setembro de 1960 (ano em que também se apresentara em Las Ventas, Madrid) com Curro Girón por padrinho e Paco Camino a testemunhar o acto. Dez dias depois, confirmaria a alternativa em Madrid apadrinhado por Luis Miguel Dominguín, com o testemunho de Victoriano Valência. 1978 foi a sua última temporada.
O mexicano Manolo Espinosa "Armillita" era filho de Fermín Espinosa "Armillita Chico" e nasceu a 14 de Setembro de 1939 em Lisboa, onde seu pai cumpria temporada. Debutou como novilheiro no Perú, em Lima, em 1964, tendo formado campanha com os também então promissores novilheiros mexicanos Jesús Solórzano e Alfonso Ramírez "Calesero Chico". Apresentou-se em Espanha em 1965, em Barcelona e em Novembro desse ano tomou a alternativa no México, em San Luis Potosi, com Joselito Huerta como padrinho e Raúl García como testemunha. Em 1992 despediu-se das arenas encerrando-se com seus toiros em Aguascalientes. Era também ganadero e formou-se em arquitectura, exercendo a profissão durante muitos anos.
Manolo "Armillita" era neto do primeiro dos "Armillitas", filho de "Armillita Chico" e irmão dos também matadores Fermín e Miguel Espinosa e tio-avô do actual matador Fermín Espinosa Díaz de León "Armillita IV".
Que em paz descansem.

Fotos elmundo.es e aplausos.es