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Esta manhã, na minha curta e cuidada escapadela para comprar jornais |
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Campo Pequeno: restauração de portas fechadas |
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Mesmo com pouca clientela, funcionou esta manhã nos jardins do Campo Pequeno o Mercado Biológico dos sábados |
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Jardins do Campo Pequeno: lá passa um de quando em vez... |
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Avenida da República deserta |
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Centro Comercial do Campo Pequeno tem 13 lojas a funcionar |
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Onde costumam astar afixados os preços dos bilhetes, na praça, está agora esta cartaz com os cuidados a ter com o Covid-19 |
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Quatro turistas que bateram com o nariz na porta... do Campo Pequeno |
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"Volapié", "Rubro", "Carnalentejana", "100 Montaditos": fechados todos os restaurantes da praça de toiros |
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Quase ninguém nas ruas... |
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Bicicletas no estaleiro... |
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Cervejas vazias... Mas não era proibido beber na rua?... |
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Ponto de encontro de todos os aficionados aos dias de corrida, e não só, a emblemática Pastelaria "Londres" está agora encerrada. Como o resto das pastelarias e restaurantes aqui da zona |
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Os jornais de hoje, para me pôr em dia |
Mais um dia de forçada quarentena, tranquilo em casa, a escrever para vós. Aqui fica o registo, também, de mais uma cuidada escapadela à rua só para comprar jornais e tirar mais umas fotos a esta Lisboa quase deserta. O país segue dentro de momentos. E nós todos cá continuamos à espera que tudo, um dia, normalize e volte a haver corridas de toiros. E vida igual à antiga, outra vez
Miguel Alvarenga - Cientistas falam em
segunda vaga de Covid-19 este ano e dizem que o vírus não vai desaparecer tão cedo, adianta a
SIC e confirma-o a preocupante manchete do
"Expresso":
"Cientistas alertam para nova vaga do vírus até final do ano". O país - e o mundo - segue dentro de momentos, só que não se sabe quando a
"avaria" é reparada e os
momentos podem querer dizer
meses. Cada vez me convenço mais que este ano só teremos, se tivermos, temporada tauromáquica lá para Agosto ou Setembro e isto é, se houver sorte.
Logo pela manhã telefonou-me o meu querido amigo
António José Pinto, emocionado, tinha finalmente acabado de aterrar no
Porto, vindo de
Angola, onde se encontrava por motivos profissionais e de onde estava difícil voltar, sem vôos. Comecei o dia bem e feliz pelo regresso do meu querido e
velho Amigo de tantos anos - neste momento a viajar para
Alcochete onde, como todos nós, vai ter que ficar de quarentena. Até quando, não sabemos.
Entretanto, o
Covid-19 parou o país e parou o mundo. Adiou as nossas vidas até melhores dias. E o
concurso para adjudicação das seis datas das corridas do
Campo Pequeno ficou também, obviamente, adiado. A data limite para a entrega de propostas (só dois empresários o tinham feito até aí) era a última sexta-feira
"à las cinco en punto de la tarde". Ficou adiada para cinco dias úteis depois de terminar o
Estado de Emergência. Que foi decretado por quinze dias, mas pode ser prorrogado depois por mais. Ou seja, o concurso ficou adiado para as
calendas gregas, que é o mesmo que dizer, talvez para o
Dia de São Nunca... Sabe-se lá neste momento se este ano haverá corridas de toiros em todo o país...
Enfim, dei a minha volta matinal, com todas as cautelas, para comprar os jornais e tirar mais algumas fotos para vos mostrar como está deserta esta
Lisboa aqui para as minhas zonas. Tudo fechado, excepto 13 lojas no
Centro Comercial do Campo Pequeno, cuja lista aqui ficou publicada anteriormente.
Muito pouca gente na rua, um ou outro autocarro na
Avenida da República, poucos carros também. Curiosamente, funcionou esta manhã o habitual
Mercado Biológico que aos sábado assenta arraiais nos jardins do
Campo Pequeno - mas com pouca clientela e todos espaçados uns dos outros e em ordenada fila para comprar produtos.
E por casa e pelo computador me fico, a actualizar notícias sempre que se justifique isso. Um abraço a todos, cuidem-se, fumem menos, vençam esta merda! Haja esperança de que melhores dias virão.
Fotos M. Alvarenga