Iniciei a época balnear confinado na piscina, longe das praias e das multidões que já as frequentam como se nada tivesse acontecido...
Miguel Alvarenga - Com este quase aparente regresso à normalidade, que espero não venha a dar maus resultados e obrigar a novos confinamentos caseiros, terminam as fotos e as passeatas com as quais, ao longo dos últimos dois meses e meio, aqui vim mostrar diariamente uma Lisboa deserta.
O movimento na cidade já é quase igual ao de antigamente. Ou não tanto assim. Todos os dias são domingos, que é o mesmo que dizer que ainda não voltou tudo à normalidade, mas para lá caminha.
Salvo casos excepcionais, ficam então por aqui as reportagens que me dei ao trabalho de fazer nestes meses de "prisão domiciliária" que já pertencem (oxalá que pertençam mesmo) ao passado. Vou seleccionar as melhores fotos de Lisboa deserta em tempo de pandemia para uma exposição que estou a preparar.
E agora, vamos olhar para a frente e esperar o desejado regresso das corridas de toiros, mesmo que nesta primeira fase tenham que estar sujeitas a restrições, distanciamentos muito alargados e menos público nas praças.
Parece agora afastada em definitivo a hipótese de não termos touradas esta temporada. Vamos tê-las para bem de todos.
E ontem deu início à "época balnear", ainda que apenas "a três" e confinados ao espaço da piscina. Sem ajuntamentos e sem multidões como as que vi, aos pagodes, nas praias da Linha de Cascais, que ontem percorri com a Yellow Vespa.
A praia nunca foi muito a minha praia - e dispenso-a. No ano passado, por exemplo, gozei o Verão como gosto, em piscinas e belos fins-de-semana e fui apenas duas vezes à praia. Nunca gostei de areia, posso um dia vir a adorar praia quando as decidirem alcatroar...
Prefiro piscina - não tem ondas, nem o perigo de poder aparecer um tubarão, sabe-se lá...
Fiquem bem, um óptimo Verão para todos, não se esqueçam que "a Cultura não se censura"!
Fotos D.R.