Momento em que Mário Coelho descerrava a sua estátua, em Outubro do ano passado |
Mário Coelho no uso da palavra em 19 de Outubro do ano passado, junto à estátua que perpectua para sempre a sua memória |
O povo de Vila Franca rendeu a última homenagem ao seu Toureiro depositando flores na estátua que foi inaugurada em Outubro do ano passado
Na primeira foto de cima, publicada hoje no Facebook pela cronista tauromáquica Catarina Bexiga, podem ver-se as coroas de flores que o povo vilafranquense depositou junto à estátua de Mário Coelho, situada mesmo defronte da Igreja Matriz e a dois passos da casa onde nasceu, agora a Casa Museu, em jeito de derradeira homenagem ao seu Toureiro - que esta tarde foi a sepultar no cemitério da cidade numa cerimónia íntima e que reuniu apenas, como aqui referimos, a família e alguns amigos.
Na foto ao lado, Mário Vizeu Coelho, o filho do Maestro, também ele matador de toiros, embora já retirado das arenas, no momento em que rendia a última e emotiva homenagem a seu pai, junto à urna, selada, no cemitério de Vila Franca de Xira - onde repousam também os restos mortais dos igualmente toureiros José Falcão e José Mestre Batista.
A estátua de Mário Coelho, da autoria do escultor Paulo Moura, foi inaugurada a 19 de Outubro do ano passado e descerrada pelo próprio matador de toiros. Foi a última homenagem que lhe foi prestada, ainda em vida, pela Câmara Municipal de Vila Franca, a terra onde nasceu há 84 anos.
Mário Coelho morreu na madrugada deste domingo, dia do seu Colete Encarnado, no Hospital de Vila Franca, onde estava internado nos Cuidados Intensivos há poucos dias, depois de no dia 26 de Junho se ter confirmado que estava infectado com o vírus da covid-19.
Fotos Catarina Bexiga, M. Alvarenga e D.R./Exclusivo "Farpas"