segunda-feira, 6 de julho de 2020

Última homenagem e último adeus a Mário Coelho esta tarde em Vila Franca

Mário Coelho, ainda e sempre recordado como o maior bandarilheiro
do mundo!
Em 2015 no Celeiro da Patriarcal, em Vila Franca, quando ali esteve
patente uma exposição assinalando a sua gloriosa trajectória
A última aparição pública de Mário Coelho no Campo Pequeno, no Dia
da Tauromaquia (29 de Fevereiro) no acto de apresentação do seu
livro biográfico, da autoria do escritor e jornalista António de Sousa
Duarte (a seu lado), com Rui Bento e Manuel Alegre
No passado dia 13 de Junho no Clune Náutico de Paço D'Arcos. O
último almoço com amigos para celebrar o desconfinamento
Uma foto de Luis Azevedo (Estúdio Z) da corrida em que Mário Coelho
cortou a coleta em 1990 no Campo Pequeno
A 4 de Junho de 2005, na "Palha Blanco", o Grupo Tauromáquico
"Sector 1" rendeu homenagem a Mário Coelho pelos seus 50 anos
de toureio e foi o Comandante João Carlos D'Alvarenga, pai do
director do "Farpas", quem fez o elogio à gloriosa trajectória
do Maestro. Na foto, também a então presidente da Câmara, Maria
da Luz Rosinha e os toureiros espanhóis "Espartaco", Ortega Cano
e Júlio Aparício, que nessa tarde tourearam ao lado de Mário Coelho
A placa que perpectua na praça "Palha Blanco" a data em que Mário
Coelho ali toureou pela última vez (2005) para comemorar os seus
50 anos de toureio, uma homenagem do Grupo "Sector 1"
A última volta à arena em Vila Franca, no ano de 2005, quando
regressou às arenas num festival para comemorar os seus 50 anos
de toureio (4 de Junho de 2005)
Mário Coelho recebendo das mãos da Marquesa de Villaverde
(falecida em 2018), filha do Generalíssimo Franco, o Prémio Mayte
que o consagrou como triunfador no tércio de bandarilhas na
Feira de Santo Isidro em Madrid
O antigo Presidente da República Mário Soares assinando o livro
de honra na Casa Museu de Mário Coelho (anos 90) em Vila Franca
Jorge Sampaio, antigo Presidente da República, também
participou numa das célebres tertúlias que Mário Coelho
organizou nos anos 90 na sua Casa Museu
Na sua Casa Museu em Vila Franca, com, entre outros, o ex-ministro
Vera Jardim, o ex-Presidente da República Jorge Sampaio, Mário 

Coelho, Jorge Fagundes (que foi advogado das FP-25 e era grande
aficionado e presença assídua em corridas em Espanha), Maria da
Luz Rosinha (ao tempo, presidente da Câmara) e Rui Bento
Com o Maestro Andrés Vásquez, quando integrava a sua quadrilha
como bandarilheiro - o melhor do mundo - e o escritor Orson Welles
Mário Coelho (primeiro da esquerda) com duas grandes figuras
do mundo do futebol, Mário Coluna e Eusébio, entre outros. Em
baixo, um bilhete da corrida da sua despedida em Santarém em 1990,
onde actuou com Rui Bento Vásquez e Jesulín de Ubrique


53 anos depois da sua alternativa em Badajoz (1967) e 30 depois da despedida das arenas no Campo Pequeno (1990), Mário Coelho vai hoje a sepultar em Vila Franca numa cerimónia íntima reservada à família, a algumas entidades oficiais da sua cidade natal e a dois amigos muito especiais

Como ontem aqui referimos e por decisão de sua viúva, Maria Helena Guerra, o Maestro Mário Coelho - que ontem morreu, no dia do seu Colete Encarnado, no Hospital de Vila Franca, vítima de covid-19 - vai estar tarde a sepultar no cemitério de Vila Franca de Xira numa cerimónia íntima reservada exclusivamente à família, às entidades oficiais da cidade e a dois amigos muito particulares, Maurício do Vale e Rui Bento.
Maria Helena Guerra, que em primeiras núpcias foi casada com o embaixador e escritor Álvaro Guerra, estará acompanhada no último adeus a Mário Coelho, por seus dois filhos e pelo filho do saudoso toureiro, o também matador de toiros Mário Vizeu Coelho, fruto do primeiro casamento do diestro com a filha do primeiro matador português, Diamantino Vizeu, Verónica. O filho de Mário Coelho, também já retirado das arenas, vive há vários anos em Espanha e chegou ontem a Portugal para um último adeua a seu pai.
Presentes no acto vão estar também o presidente da autarquia vilafranquense, Alberto Mesquita, a ex-presidente Maria da Luz Rosinha e outras autoridades vilafranquenses.
A viúva pede à aficion de Vila Franca - e do país, onde o toureiro era estimado e admirado por todos - que respeitem esta decisão e remete para mais tarde, quando passar a pandemia, a realização das homenagens que todos pretendem certamente prestar à memória do grande toureiro - de que aqui recordamos alguns momentos importantes da sua gloriosa trajectória, em jeito de última homenagem.

Fotos D.R.