Centros comerciais vão fechar. Mercearias, padarias, supermercados e farmácias continuam abertos
Depois de ter sido decretado ontem o Estado de Emergência em Portugal, António Costa anunciou esta quinta-feira as várias medidas do Governo. O primeiro-ministro anunciou ainda a criação de um Gabinete de Crise para acompanhar a pandemia de coronavírus.
Não haverá recolhimento obrigatório durante o Estado de Emergência, sublinhou o primeiro-ministro e anunciou que todas as pessoas infectadas com coronavírus ou que estiverem em vigilância que não respeitarem as regras de quarentena e isolamento incorrem num crime de desobediência. Neste monento já há quarto mortes no nosso país.
O primeiro-ministro referiu ainda que os idosos com mais de 70 anos devem evitar deslocações e só podem sair em situações especiais.
As lojas do cidadão vão encontrar-se encerradas. No que diz respeito às atividade económicas que envolvem atendimento ao público, devem ser encerradas.
António Costa referiu que os estabelecimentos comerciais devem ser encerrados, salvo algumas exceçpões. Os supermercados, quiosques, farmácias, ou outros estabelecimentos que vendem bens essenciais, devem manter-se abertos.
No que diz respeito à restauração, o Governo apela a que se encerre o atendimento ao público e que se mantenham abertos os serviços de take-away.
Este conjunto de medidas vai ser fiscalizado pelas forças de segurança que têm de manter uma atitude pedagógica perante os cidadãos.
Os transportes públicos vão ter lotação reduzida, as pessoas devem andar com mais cuidado, com distânciamento social, mas não será aumentado o número de transportes. António Costa referiu ainda que o Governo apelou a que a TAP mantenha as ligações aos países com comunidades portuguesas.
- in "Correio da Manhã"
Foto D.R.