António José Pinto (em baixo, com Paula Tavares e a equipa da empresa Raízes Cruzadas) está em Angola sem vôo para regressar a Portugal |
António José Pinto, em Angola por motivos profissionais, está retido em Luanda sem vôos para regressar a Portugal. Isto, apesar do primeiro-ministro António Costa ter anunciado que as ligações aéreas com os PALOP se manteriam. Mas Angola suspendeu-as ontem
António José Pinto, ainda e sempre uma das maiores referências da forcadagem nacional, antigo elemento dos Amadores de Alcochete, pai do ex-cabo do grupo Vasco Pinto e do actual forcado Manuel Pinto, está na capital angolana sem perspectivas de poder regressar a Portugal - pese embora o facto de António Costa ter declarado anteontem que as ligações aéreas com os PALOP se iriam manter.
O antigo forcado desloca-se periodicamente a Angola por períodos de 20 dias para exercer funções profissionais na empresa Raízes Cruzadas de Paula Tavares, uma firma de fabrico de móveis, restauro e estofo, design de interiores e exclusivos em iluminação e tencionava regressar hoje a Lisboa, mas, segundo ele próprio nos disse há momentos, "o vôo está cheio e a partir da meia-noite deixa de haver vôos para Portugal".
Foi ontem decidido em Luanda, já depois do primeiro-ministro de Portugal ter anunciado como excepção, entre outras, a manutenção das ligações aéreas com os PALOP, suspender por tempo indeterminado todos os vôos da rota Luanda-Lisboa-Luanda e Luanda-Porto-Luanda.
Com este decisão, anunciada depois de uma reunião entre a TAAG e a Comissão Interministerial criada pelo Governo angolano para lidar com os riscos da pandemia do Covid-19, suspende-se a principal rota aérea entre Luanda e o continente europeu, que tinha cerca de dez vôos semanais.
António José Pinto disse ao "Farpas", por contacto através da rede Facebook, que "a situação está difícil e não sei quando terei vôo para voltar".
Fotos D.R.