O Movimento dos Toureiros, que na próxima segunda-feira vai voltar a reunir, continua a pedir a cabeça de Nuno Pardal e a exigir que ele se demita da presidência da Associação e do Fundo de Assistência. Albino Fernandes aconselha-o mesmo a fazer "o que um dia me pediu a mim que fizesse: que saísse"
Albino Fernandes, antigo bandarilheiro (foto de cima) esteve vários anos na direcção da Associação Nacional de Toureiros, ao tempo designada como Sindicato dos Toureiros, e também na do Fundo de Assistência, "ainda nos tempo de Diamantino Vizeu", recorda.
"Integrei durante vários anos os orgãos directivos das duas instituições dos toureiros até ao dia que o Nuno Pardal se tornou presidente de ambas, coisa que nunca tinha acontecido, nunca o presidente de uma e de outra foi o mesmo, e me pediu para sair, alegando que era para entrar gente nova. E eu disse-lhe sim senhor e saí na altura da direcção do Fundo de Assistência, sem problema algum", recorda Albino Fernandes.
E agora defende que Pardal (foto ao lado) faça o mesmo.
"Se os toureiros exigem a sua demissão, se já não o podem ver na direcção sobretudo da Associação, o mais que Nuno Pardal tem a fazer é ir embora. Para evitar todos estes problemas que estão a acontecer. Não fui a nenhuma das reuniões de toureiros que se realizaram, sei que vai haver outra esta segunda-feira, mas sei que se vive um ambiente de discordância e até de alguma enervação pelo facto de Pardal continuar e recusar demitir-se. Se a maioria dos toureiros não o quer lá, porque é que ele continua?".
Fotos Maria Mil-Homens e Emílio de Jesus/Arquivo
