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| Única no mundo, a praça La Petatera, no Estado de Colima, no México, é construída e reconstruída todos os anos em Fevereiro com tecnologia indígena e materiais de madeira. A sua origem remonta ao século XVII e tem a ver com as profundas tradições relogiosas do povo local |
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| Um ferro enorme com o cavalo "Brindis" |
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| Um recorte com o fantástico "Dali" |
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| Pablo recebendo o toiro com o cavalo "Funchal" e, em baixo, com a orelha obtida no seu primeiro toiro em La Petatera |
Pablo Hermoso de Mendoza - dia 18 de Maio em Lisboa na segunda corrida da Temporada do 125º Aniversário do Campo Pequeno - cortou ontem uma orelha ao seu primeiro toiro na corrida celebrada na famosa e antiga praça La Petatera, em Villa de Alvarez (Colima) no México.
O rejoneador navarro, que no seu segundo toiro foi silenciado pelo mau uso do rojão de morte, apesar de ter deslumbrado o público que enchia por completo a praça, alternou com os matadores Uriel Moreno "El Zapata" (silêncio nos dois toiros) e Joselito Adame (silêncio no primeiro do seu lote e uma orelha no segundo).
Lidaram-se toiros das ganadarias de Bernaldo de Quirós (dois a cavalo) e de Los Cues (quatro a pé).
A praça de toiros La Petatera é uma das mais antigas e mais carismáticas do México. É construída e reconstruída todos os anos em Fevereiro a partir de materiais de madeira há mais de cento e cinquenta anos para a realização de corridas de toiros durante as festas religiosas.
A construção da praça teve origem na profunda tradição religiosa do povo do Estado de Colima quando no século XVII, a partir de 1658, martirizado por tempestades e tremores de terra, decide colocar-se sob a protecção de S. Filipe de Jesus como seu santo patrono, a quem a partir de então consagra todos os anos, em Fevereiro, as festas religiosas e pagãs, entre as quais se encontra a realização da corrida de toiros.
La Petarera é uma obra única, construída com tecnologia indígena e tem capacidade para albergar cinco mil espectadores.
Fotos Juan Andrés H. Mendoza e D.R.
