sábado, 24 de novembro de 2018

Declarações de Pessoa de Carvalho geram polémica no meio taurino e PróToiro desmente o "Expresso"

Paulo Pessoa de Carvalho "jamais poderia ter proferido tais declarações" (as
que estão aqui em baixo) ao "Expresso", garante em comunicado a PróToiro


Em comunicado, a Federação Prótoiro desmente que o seu presidente Paulo Pessoa de Carvalho tenha dito o que o "Expresso" diz que ele disse. "Jamais poderia ter proferido tais declarações", garante a PróToiro. Em que ficamos? Reproduzimos na íntegra o comunicado

É com perplexidade e indignação que o presidente da PróToiro – Federação Portuguesa de Tauromaquia reage à notícia da edição de hoje do semanário "Expresso", segundo a qual teria admitido que os toiros poderiam no futuro passar a ser cravados com ferros no velcro.
Como é fácil de perceber, na qualidade de reconhecido agente taurino, antigo forcado e empresário, Paulo Pessoa de Carvalho jamais poderia ter proferido tais declarações por não ser essa a sua convicção nem ser esse um horizonte que alguma vez tenha considerado plausível ou admissível.
As declarações de Paulo Pessoa de Carvalho foram taxativas e inequívocas quanto à inevitabilidade, em Portugal, da continuação da corrida de toiros no habitual figurino, tendo mesmo assumido ser totalmente contra tal solução.
Já sobre a utilização dos referidos ferros no velcro no Canadá ou nos Estados Unidos - tema que provavelmente gerou o equívoco no espírito do jornalista - Pessoa de Carvalho reconheceu tratar-se de uma prática admissível face às evidentes e óbvias diferenças vigentes no quadro legal e tradicional daqueles países.

PróToiro - Federação Portuguesa de Tauromaquia

Foto Emílio de Jesus