Repórter na rua num 1º de Maio diferente |
Avenida Almirante Reis, há momentos |
Praça de Londres, o emblemático edifício com a marca do arquitecto Cassiano Branco |
Praça de Londres, esta manhã. Em silêncio |
Avenida Manuel da Maia (Praça de Londres) |
Avenida do México (Instituto Superior Técnico) |
Praça de Londres: Igreja de S. João de Deus e o emblemático "arranha-céus" do Ministério do Trabalho |
Porta (fechada) da Igreja de São João de Deus |
Um dos quiosques do jardim da Praça de Londres |
Bairro social do Arco do Cego |
Caixa-Geral de Depósitos, Campo Pequeno |
Dois aspectos da Avenida da República há momentos |
Alif, o hotel dos toureiros. Fechado |
Avenida João XII junto ao Campo Pequeno |
Avenida Óscar Monteiro Torres |
Alguns carros, mas pouco trânsito |
Bancos do jardim do Campo Pequeno foram ontem "selados" pela Polícia. No penúltimo dia do Estado de Emergência. Mesmo a tempo... |
1º de Maio e Lisboa deserta. Primeiro dia de mais um fim-de-semana prolongado com proibição de circular entre concelhos, mas mesmo assim parece que as pessoas se ausentaram da capital. Hoje é o último dia do Estado de Emergência, que termina amanhã. Vem aí agora o chamado Estado de Calamidade. Credo!
Miguel Alvarenga - Voltinha habitual, esta manhã, por alguns dos locais que já percorri nas últimas semanas. Hoje a pé, sem a Yellow Vespa - andar a pé faz bem. À cabeça, sobretudo, depois de tantos dias de "prisão domiciliária" - que amanhã termina. Não sei de devia terminar, se esta "abertura" não vai dar origem a um caos ainda maior, a um maior contágio e de repente tudo pode voltar atrás... Vai depender muito da consciência de todos nós.
1º de Maio muito diferente de todos os outros. Um bonito dia de sol - mas uma Lisboa deserta e quase fantasma. Que foi feito da vida? Quando nos voltamos a encontrar todos? Em que dia, a que hora? Vou lá ter, mas não sei quando é...
Deixa de haver Estado de Emergência e agora chama-se Estado de Calamidade. Se formos ao dicionário, uma situação de calamidade é bem mais grave e mais desastrosa do que uma situação de emergência, mas enfim, isso são termos técnicos, mais políticos do que realistas. A política, quase sempre, tem pouco a ver com a realidade...
Enfim. Hoje andei pela Avenida Almirante Reis, pela Praça de Londres, pelo Bairro do Arco do Cego e aqui pela "nossa casa", o Campo Pequeno - que nem funciona como hospital, nem como praça de toiros, nem como casa de espectáculos musicais. Parece um recinto abandonado.
Ah, esquecia-me disto. Os bancos do jardim do Campo Pequeno - só os do jardim que fica à direita da praça - foram ontem finalmente interditados pela Polícia Municipal. Tinham-se esquecido disso. Mesmo a tempo... no penúltimo dia do Estado de Emergência. Os do jardim do lado esquerdo continuam à balda...
Fiquem bem. Bom 1º de Maio - a quem o festeja. Eu não.
Fotos M. Alvarenga