Em comunicado emitido hoje, a Federação PróToiro faz um balanço "positivo" do protesto que ontem de manhã se realizou em frente da praça de toiros do Campo Pequeno contra a "discriminação" com que o Governo um ano mais "brindou" o sector tauromáquico, não reabrindo as praças na passada segunda-feira, quando foram retomadas muitas outras actividades culturais.
O facto de ontem mesmo se ter realizado na praça do Campo Pequeno um concerto da cantora Aurea, primeiro de uma série que estão anunciados para a Catedral do Toureio a Cavalo neste mês de Abril e nos meses de Maio e Junho, podendo já cantar-se na primeira praça do país, mas ainda não tourear, foi o motivo principal que levou cerca de 100 artistas, profissionais e trabalhadores do sector tauromáquico e a Federação Portuguesa da Tauromaquia a manifestar-se ontem num protesto reduzido devido à pandemia, a mostrar o seu desagrado perante a decisão do Executivo de António Costa e a lutar pela igualdade de tratamento e pelos direitos deste sector cultural.
"O ambiente vivido no Campo Pequeno foi de luta e de esperança numa resposta positiva para as corridas de toiros voltarem com o cumprimento das normas da DGS para o sector", afirma a PróToiro.
“Nenhuma razão pode justificar esta situação. A cultura é segura e em 2020 a tauromaquia mostrou, com elogio das autoridades, o cumprimentos das normas da DGS específicas do sector, que são ainda mais exigentes que noutros espectáculos, não tendo existido nenhum foco de contágio em corridas de toiros”, sublinha Hélder Milheiro, secretário-geral da Federação PróToiro.
"As praças de toiros reabriram para concertos, mas a retoma da actividade da tauromáquica continua a ser proibida e colocada de lado", lamenta a PróToiro, ressalvando que "não admite qualquer discriminação e não descansa até que a igualdade seja reposta pelo Governo" e espera "a retoma da tauromaquia o mais tarde na próxima fase de desconfinamento, a 3 de Maio".
Fotos Maria Mil-Homens e Federação PróToiro
 |
| Vasco Pinto, vereador da Cultura da Câmara de Alcochete, a deputada Fernanda Velez (PSD) e Rodrigo Alves Taxa, assessor jurídico do Chega |
 |
| Rui Salvador, Américo Manadas, Luis Rouxinol Jr., Luis Rouxinol, Firmino Pinto e João Palha Ribeiro Telles |
 |
| Nuno Pardal, presidente da Associação Nacional de Toureiros, o ganadeiro José Palha e Francisco Mendonça Mira, director do site "Tauronews" e empresário da praça de toiros de Évora |
 |
| Américo Manadas, Paulo Pereira, Rui Salvador, Sónia Matias, Luis Rouxinol e Luis Rouxinol Jr. |
 |
| Os empresários António José e Margarida Cardoso, vice- presidentes da Associação de Empresários Tauromáquicos, com o presidente Ricardo Levesinho e o cavaleiro João Ribeiro Telles |
 |
| Os empresários Rafael Vilhais e Ricardo Levesinho, respectivamente vice-presidente e presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos |
 |
| Artistas das arenas ontem em protesto no Campo Pequeno contra "discriminação" do Governo ao sector |
 |
| O matador de toiros Joaquim Ribeiro "Cuqui" (à direita) |
 |
| Os cavaleiros Rui Salvador e Sónia Matias |
 |
| O cavaleiro Luis Rouxinol entrevistado pela TVI |
 |
| Ricardo Levesinho, presidente da Associação de Empresários Tauromáquicos e o cavaleiro Rui Salvador |
 |
| Diogo Toorn, forcado dos Amadores de Alcochete e membro da Associação Nacional de Grupos de Forcados |
 |
| Forcados marcaram presença em peso no protesto de ontem: Francisco Maria Borges (Grupo de Montemor) e Vasco Pereira (cabo do Grupo de Vila Franca de Xira) |
 |
| Os cavaleiros Diogo Oliveira e António Prates |
 |
| Rui Casqueiro e Isabel Nolasco (Tertúlia "Festa Brava") e João Costa (Tertúlia de Alagoa) |
 |
| E à tarde, na esplanada do Restaurante "CarneAlentejana": Rafael Vilhais, Margarida Calqueiro, Francisco Borges, Francisco Mendonça Mira, Chalana Marques, Ricardo Dias Pinto, Miguel Alvarenga e Pedro Pinto. Os homens dos toiros e os homens do Chega em valente almoçarada |
