Faleceu ao início desta manhã no Hospital de S. José, em Lisboa, Aurelina Moriano Raimundo, de 47 anos, mãe do forcado Bruno Raimundo, também falecido no brutal acidente de viação ocorrido na madrugada da última sexta-feira na Estrada Nacional 373, entre Elvas e Campo Maior, quando a viatura em que seguiam embateu com dois cavalos que estavam à solta na faixa de rodagem.
Lina Raimundo, como era conhecida, sofreu várias fracturas, hemorrogias e um traumatismo crânio-encefálico e estava em coma induzido desde sexta-feira, acabando por não resistir a tão graves ferimentos.
Foi transferida para Lisboa num helicóptero do INEM momentos depois do acidente e na manhã de sexta-feira chegaram a surgir nas redes sociais notícias da sua morte, que a Família se apressou a desmentir.
Aurelina Raimundo era uma das cinco ocupantes do BMW sinistrado, de que a única vítima mortal, até agora, era seu filho, forcado do grupo de Académicos de Elvas e que no domingo foi a sepultar no cemitério daquela cidade alentejana.
Outro homem de 32 anos, igualmente ferido com gravidade e que fora também transferido para o Hospital de S. José, já regressou ontem ao de Elvas, após ter melhorado, encontrando-se ainda internado e em recuperação.
No acidente ficaram ainda feridos, embora sem gravidade, um jovem de 26 anos e também Jerónimo Raimundo, de 48 anos, pai do forcado falecido e marido de Lina Raimundo, também ele forcado no grupo da Tertúlia do Montijo, por onde seu filho passara igualmente ao longo de três temporadas.
Todos os ocupantes da viatura residiam em Elvas e trabalhavam numa fábrica de borrachas em Campo Maior, para onde se dirigiam quando ocorreu o acidente, próximo das cinco horas da manhã.
Desconhecem-se ainda pormenores sobre as cerimónias fúnebres de Aurelina Raimundo, que também deverão decorrer em Elvas.
A toda a Família enlutada e muito em particular a Jerónimo Raimundo, endereçamos as mais sentidas condolências.
Foto D.R.
