Quase a dobrar a meia-noite e a pôr fim ao mais negro de todos os anos, desejos renovados de um 2021 muito melhor que este (já não era mau).
O "Farpas" volta ao vosso convívio, a menos que algo de muito relevante o justifique antes, na próxima segunda-feira, dia 4 de Janeiro.
Bom Ano!
Caros amigos, por tradição costumo anunciar o cartel do Festival de Mourão na Senhora das Candeias na noite de passagem de ano. Este ano não vai ser assim por motivos óbvios. Não está definido ainda se as autoridades permitirão a realização do Festival. Pela minha parte podem contar com todo o entusiasmo para a realização do mesmo, com todo o empenho que ponho nesta data tão querida dos aficionados portugueses e espanhóis.
Os novilhos estão preparados e, é sempre assim, este ano se cabe, mais bonitos e gordos. Fiz tudo como se não houvesse problema na realização do Festival. Os ganaderos continuamos a estar no fim da linha e a ser enormemente prejudicados nestas crises. Após reunião com a Câmara Municipal de Mourão, há cerca de vinte dias, ficou a mesma de contactar com as autoridades de Protecção Civil e Direcção-Geral de Saúde a fim de saber as condições exigidas. A Câmara de Mourão mostrou vontade em que se realize.
O cartel, que normalmente nesta data está fechado, está bastante adiantado e logo que rematado, será publicado nos próximos dias, independentemente de se saber se haverá ou não.
O momento que vivemos não tem paralelo na história. Devemos estar unidos mais do que nunca para enfrentarmos os jacobinos poderes que nos (des)governam.
Meus amigos, escondermo-nos não tem afinidade nem com o toureio, nem com os aficionados. Pepe Alameda escreveu que o toureio não é uma fuga graciosa, mas sim entrega apaixonada. Vamos crescer às dificuldades como fazem os toiros bravos e como dizem nuestros hermanos espanhóis “al mal tiempo buena cara”. É assim que devemos dar uma estocada fulminante ao número 20 negro e prepararmo-nos para lidar o número 21 com uma pelagem um pouco mais clara. Desejo a todos um excelente ano novo.
Joaquim Grave
Galeana, 31 de Dezembro de 2020
Foto D.R.
Miguel Alvarenga - E pronto, meus queridos amigos, chegámos ao fim deste ano horrível. Desejos de um Ano Melhor, que se o for será Bom. Votos de muita saúde, longe do vírus e que lá mais para o final de 2021 nos possamos todos voltar a encontrar e a fazer tudo o que gostávamos de fazer e esta merda de ano não nos deixou.
A minha cunhada Ana já foi vacinada ontem (profissional de saúde) e pelo menos até ao momento ainda tem o cabelo da mesma cor, os olhos iguais (não ficou chinesa) e continua a falar em português, por isso é de acreditar que a vacina não faz mal. Vamos ver.
Eu espero que demore ainda algum tempo até que o SNS me chame, porque desmaio quando vejo agulhas... Enfim, fiquem todos bem, não se esqueçam de votar no André Ventura nas eleições de Janeiro, entrem com o pé direito, fumem imensas passas quando soar a meia-noite, não se juntem para não espalharem o covidezinho, esqueçam a correr este ano, nem vale a pena lembrar, pensem positivo e que 2021 seja um ano bem melhor!
Obrigado a todos os que por aqui passaram neste ano. Obrigado por continuarem a ler e a acreditar no "Farpas" - tentaremos fazer mais e melhor no ano que aí vem. Sorte para todos, que 2021 seja finalmente um ano de mudança. Para melhor.
Beijos, abraços!
Fotos D.R.
Normalmente anunciado às primeiras horas do novo ano, o tradicional Festival Taurino que a 1 de Fevereiro abre oficialmente a temporada tauromáquica nacional na praça alentejana de Mourão é ainda uma grande incógnita e não se sabe ainda se se realizará ou não em 2021.
O ilustre ganadeiro Dr. Joaquim Grave, organizador do festival, vai dar-nos conta da situação numa Mensagem de Ano Novo que o "Farpas" publicará mais logo depois das 22h00. Esteja atento.
Foto D.R.
Provavelmente começam a surgir as consequências das "aberturas" dadas no Natal - o número de infectados com covid-19 voltou a disparar esta quinta-feira, último dia do ano horrível, com 7.627 novos casos em 24 horas. Há ainda a registar mais 76 mortos, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico da DGS indica ainda que estão internadas 2.840 pessoas, menos 56 do que na quarta-feira, das quais 482 em Unidades de Cuidados Intensivos, ou seja, menos cinco.
Desde o início da pandemia, em Março deste ano, Portugal já registou 6.906 mortes e 413.678 casos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2, estando hoje activos 72.496, mais 4.291 do que na quinta-feira.
Um total de 3.260 pessoas recuperaram da doença, o que representa metade do número de novos casos. Desde o início da epidemia em Portugal já recuperaram 334.276 pessoas.
Por regiões o boletim revela que do total de mortes nas últimas 24 horas, 15 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 37 na região Norte, 16 na região Centro e sete no Alentejo.
Ainda segundo o boletim da DGS, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou o maior número de novas infecções por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas com 2.801.
Fonte: "Correio da Manhã"/DGS
Dois anos de saudade. Joaquim Bastinhas morreu às últimas horas do ano de 2018, deixando atrás de si um rasto de luz inapagável. Fica para sempre esta imagem. Da alegria. Da vida. O sorriso franco, a força com que viveu, sempre a correr. Tudo o que dele vamos lembrar eternamente.
A verdade do seu toureio, a contagiante alegria com que cativava o público e o levantava das bancadas em vibrantes aplausos mal entrava em praça, a popularidade que ultrapassou as arenas e o transformou num verdadeiro ídolo do povo e do país - são factos que permanecem para lá do seu desaparecimento físico e o mantém sempre connosco, nas nossas memórias, na história da Festa.
O carisma, a figura ímpar que ele representou e defendeu ao longo de quase meio século no mundo tauromáquico, esses vivem para sempre e são agora defendidos por seu filho Marcos, que tem honrado o nome de dinastia que leva aos ombros e mantido acesa a chama que Joaquim Manuel um dia acendeu e não mais se apagou.
Dois anos depois, recordamo-lo com saudade. Sempre!
Foto Maria Mil-Homens
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Diversas empresas uniram-se no apoio aos Cavalos de Toureio durante a fase de quarentena provocada pelo covid. Agora, em comunicado que aqui publicamos na íntegra, a Associação Nacional de Toureiros vem agradecer a todas as empresas que colaboraram nesta louvável iniciativa
O ano de 2020 foi um ano bastante duro em todos os sectores e a Tauromaquia não foi excepção. Os Cavalos de Toureio são verdadeiros atletas e a sua manutenção acarreta custos bastante avultados. Numa fase sem Touradas, durante a quarentena obrigatória e até ao recomeço das Corridas de Toiros a 30 de Julho, os artistas tauromáquicos viram-se impedidos de trabalhar, criando uma grande pressão financeira na manutenção dos seus cavalos.
No sentido de apoiar os Toureiros e os seus animais foi criado um Banco Alimentar Equestre, que permitiu assistir aqueles que mais necessitaram numa fase tão dura para todos.
Desta forma, a Associação Nacional de Toureiros, e em particular os Cavaleiros Tauromáquicos, agradecem à Caleya, Fertiprado, Florestas Sustentáveis, Forragens Raianas, Intacol, Saha, Manuel Laurentino e Sociedade Agrícola Venâncio & Venâncio, por toda a ajuda prestada num momento tão difícil, tal como à Associação Nacional de Grupos de Forcados pelo envolvimento nesta iniciativa.
A todos o nosso obrigado!
Nuno Pardal
Presidente
Associação Nacional de Toureiros
Foto M. Alvarenga
No período da passagem de ano, devido à pandemia, é proibida a circulação entre concelhos e há recolher obrigatório às 23h00 de 31 de Dezembro em todo o território continental, estando proibidos ajuntamentos na via pública e festas públicas.
Segundo as medidas do Governo para o período do Ano Novo, a circulação entre concelhos no território continental é proibida entre as 00h00 de amanhã, 31 de Dezembro e as 05h00 de 4 de Janeiro de 2021, ou seja, entre quinta-feira e segunda-feira, "salvo por motivos de saúde, de urgência imperiosa ou outros especificamente previstos".
Quanto ao recolher obrigatório, em que é proibida a circulação na via pública, aplica-se a todo o território continental, no dia 31 de Dezembro a partir das 23h00 e nos dias 1, 2 e 3 de Janeiro a partir das 13h00 e até às 05h00 do dia seguinte.
Amanhã, quinta-feira, dia 31 de Dezembro, noite de passagem de ano, "a partir das 23h00 e até às 05h00 de dia 1 de Janeiro de 2021, é aplicável em todo o território nacional continental a proibição de circulação em espaços e vias públicas, ou em espaços e vias privadas equiparadas a vias públicas", de acordo com o decreto do Conselho de Ministros.
Para o período do Ano Novo estão "proibidas festas públicas ou abertas ao público" e, à semelhança do Natal, não são permitidos ajuntamentos na via pública com mais de seis pessoas.
Fonte: "Correio da Manhã"
O número de mortos voltou esta quarta-feira a aumentar para 79 e infectados por covid-19 nas últimas 24 horas em Portugal dispararam para 6.049, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico da DGS indica ainda que estão internadas 2.896 pessoas, menos 34 do que na terça-feira, das quais 487 em Cuidados Intensivos, ou seja, mais 1.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 6.830 mortes e 406.051 casos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2, estando hoje activos 68.205, mais 2.748 do que na quarta-feira. As autoridades de saúde têm em vigilância 91.090 contactos, menos 51 relativamente ao dia anterior.
Um total de 3.222 pessoas recuperaram da doença, o que representa metade do número de novos casos. Desde o início da pandemia em Portugal, em Março, já recuperaram 331.016 pessoas.
Por regiões o boletim revela que do total de mortes nas últimas 24 horas, 25 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 31 na região Norte, 12 na região Centro, 9 no Alentejo e duas na região do Algarve.
Ainda segundo o boletim da DGS, a região Norte foi a que registou o maior número de novas infecções por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas (2.390).
Os casos confirmados distribuem-se por todas as faixas etárias, situando-se entre os 20 e os 59 anos o registo de maior número de infecções O maior número de óbitos continua a concentrar-se nos idosos com mais de 80 anos, seguido das pessoas com idade entre os 70 e os 79 anos.
Fonte: "Correio da Manhã"/DGS
Dez dias depois da morte de seu irmão, Júlio, vítima de covid-19 (no passado dia 18), morreu esta segunda-feira, 28 de Dezembro, o também empresário e ganadero mexicano Manuel Muñoz Cano, igualmente vítima do novo coronavírus. Ambos eram proprietários da afamada ganadaria Caparica.
Manuel Muñoz Cano era ainda um dos principais empresários do ramo da construção civil no México, proprietário do Grupo INDI, fundado em 1977.
Que em paz descanse.
Foto D.R.
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Portugal contabiliza esta terça-feira mais 74 mortes relacionadas com a covid-19 e 3.336 novos casos de infecção com o novo coronavírus, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS).
O boletim epidemiológico da DGS indica ainda que estão internadas 2.930 pessoas, menos 37 do que na segunda-feira, das quais 486 em Unidades de Cuidados Intensivos, ou seja, menos 17.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 6.751 mortes e 400.002 casos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2, estando hoje activos 65.457, menos 2.850 do que na segunda-feira. As autoridades de saúde têm em vigilância 91.141 contactos, menos 1.995 relativamente ao dia anterior.
Um total de 6.112 pessoas recuperaram da doença, o que representa quase o dobro do número de novos casos. Desde o início da epidemia em Portugal, em Março, já recuperaram 327.794 pessoas.
Relativamente às 74 mortes registadas nas últimas 24 horas, uma delas era um homem na faixa etária entre os 20 e os 29 anos. Desde o início da pandemia morreram três homens e três mulheres nesta faixa etária.
Por regiões, o boletim revela que do total de mortes nas últimas 24 horas, 33 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 24 na região Norte, nove na região Centro, seis no Alentejo, uma na região do Algarve e uma na Região Autónoma dos Açores.
Ainda segundo o boletim da DGS, a região Norte foi a que registou o maior número de novas infecções por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas (1.494), representando 44,7% do total. Desde o início da pandemia, a região Norte registou 204.986 casos de infecção e 3.126 mortes.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificadas 995 novas infecções, contabilizando-se até agora 128.841 casos e 2.352 mortes. Na região Centro registaram-se mais 628 casos, acumulando-se 45.243 infecções e 968 mortos. Já no Alentejo foram assinalados mais 52 casos, totalizando 10.398 infecções e 202 mortos desde que o início da epidemia. A região do Algarve tem hoje notificados 90 novos casos, somando 7.259 infecções e 69 mortos.
A Madeira registou 50 novos casos. Esta região autónoma contabiliza 1.526 infecções e 12 mortes devido à covid-19. Na Região Autónoma dos Açores foram registados 27 novos casos nas últimas 24 horas, somando 1.749 infecções e 22 mortos.
Fonte: "Correio da Manhã"/DGS
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| Rogério Amaro |
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| António José Viçoso e Mário Coelho |
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| Armando Soares |
2020 está a chegar ao fim e não deixa boas recordações, antes pelo contrário. Não só pela pandemia e pelas consequentes medidas restritivas que levaram a uma redução drástica do número de espectáculos, mas também e sobretudo pelas muitas mortes que enlutaram o mundo tauromáquico, este foi o mais horrível de todos os anos e não deixa saudades de espécie alguma - fazemos votos para que 2021 seja, pelo menos, um ano melhor do que este. E recordamos algumas das figuras que nos deixaram - e que deixaram saudades
Janeiro
- José Luis Figueiredo - Glória da forcadagem, antigo cabo do Grupo de Amadores do Montijo, era nos últimos anos cronista do site "Porta dos Sustos", onde se destacou pelas suas actuliantes análises. Morreu de doença prolongada a 24 de Janeiro.
- José Manuel de Sousa - Antigo forcado do Grupo de Montemor, onde se estreou em Julho de 1962 na praça alentejana de Santa Eulália, honrou a jaqueta durante nove temporadas e celebrizou-se como grande cernelheiro, formando parelha com o histórico Simão Comenda. Morreu de doença degenerativa aos 75 anos.
- António José Viçoso - Empresário, sogro de Rui Bento, morreu em consequência de atropelamento sofrido em Novembro do ano anterior e após ter estado três meses internado. Grande aficionado, foi o maior apoiantes do genro quando este se iniciou na actividade tauromáquica. Rui Bento considerava-o seu segundo pai.
Fevereiro
- Júlio Pinheiro - Vítima de doença prolongada, com a qual lutava há alguns anos, morreu a 14 de Fevereiro no Hospital Beatriz Ângelo, em Loures. Filho do também embolador Fernando Pinheiro, integrava com seus irmãos um dos mais conhecidos grupos de emboladores, tendo prestado serviço em inúmeras praças de toiros nacionais, incluindo durante muitos anos a do Campo Pequeno.
- Tó Zé Martinho - Actor, autor de muitas das telenovelas de sucesso da televisão portuguesa, foi antigo forcado do Grupo de Santarém. Era filho de Teresa Ramalho, também actriz e organizadora dos célebres festivais a favor do Movimento Nacional Feminino que nos anos 60 trouxeram as maiores figuras do toureio à praça de toiros de Salvaterra de Magos, e enteado do ilustre ganadeiro João Ramalho.
Abril
- Rodrigo Café - Campino emblemático, há muitos anos ligado à praça de toiros de Évora, morreu a 6 de Abril.
- Orlando Vicente - Outro histórico campino que nos deixou. Morreu a 9 de Abril vítima de doença prolongada. Era pai de Orlando Vicente, famoso equitador, marido da cavaleira Ana Batista; pai de Pedro Vicente, equitador da Sociedade das Silveiras; e avô do matador de toiros Nuno Casquinha.
Maio
- Manuel da Cruz - Oitavo cabo do Grupo de Forcados Amadores do Ribatejo, que comandou durante a temporada de 1963. Era presença assídua nas corridas do grupo.
- José Alberto Pastoria de Azevedo - com 75 anos, morreu a 11 de Maio. Foi destacado elemento do Grupo de Forcados Amadores de Santarém.
Junho
- Matilde Passanha Sobral - antiga provedora da Santa Casa da Misericórdia de Sobral de Monte Abraço, filha da saudosa ganadeira Condessa de Sobral e irmã dos também ganadeiros Joaquim e Manuel Passanha Sobral. Morreu dia 5 de Junho.
- Paulo Braz - Grande aficionado das Caldas da Rainha, fiel colaborador das empresas de Paulo Pessoa de Carvalho, morreu dia 27 de Junho, vítima de doença prolongada.
Julho
- Mário Coelho - Um dos mais importantes matadores de toiros portugueses do último século. Antigo bandarilheiro, classe em que foi considerado o melhor do mundo. Morreu a 5 de Julho, o dia do seu Colete Encarnado, no Hospital de Vila Franca, infectado pelo novo coronavírus. Em Fevereiro, no Dia da Tauromaquia no Campo Pequeno, fora apresentado o seu livro biográfico, da autoria do jornalista e escritor António de Sousa Duarte.
Agosto
- João Barahona Núncio - Morreu a 9 de Agosto. Ex-padre, homem íntegro e grande aficionado, era membro da Direcção do Real Clube Tauromáquico Português. Era filho de Mestre João Branco Núncio.
- Luis Miguel Rosa - Conhecido bilheteiro que esteve ao serviço de várias empresas. Morreu a 20 de Agosto, vítima de prolongada doença.
Setembro
- António Luis Roquette - Antigo forcado dos Amadores de Lisboa, grupo que integrou nos anos 60, quando chefiado pelo histórico Nuno Salvação Barreto. Morreu a 14 de Setembro.
- Jacinto Fernandes - Um dos grandes bandarilheiros da sua época. Morreu a 15 de Setembro, de acidente vascular cerebral. Integrou ao longo da sua brilhante carreira as quadrilhas de várias figuras do toureio, entre as quais Luis Miguel da Veiga e Manuel Jorge de Oliveira. Era pai do também bandarilheiro Filipe Fernandes Banha e cunhado e tio dos bandarilheiros João José, Ricardo Pedro e João Pedro (Juca).
- Luis Branquinho - Antigo cabo dos Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica do Montijo, pai do também forcado Hugo Branquinho (Amadores de Alcochete), morreu a 16 de Setembro, depois de ser operado a uma perna no Hospital Garcia da Orta, em Almada.
- Manuel Prestes - Antigo forcado natural da Chamusca, um dos últimos sobreviventes do célebre grupo Saltimbancos, imortalizado em fado pelo saudoso João Ferreira Rosa. Era pai de Tiago Prestes, cabo fundador do Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Chamusca.
Novembro
- Joaquim Lázaro - Antigo novilheiro, figura emblemática do meio taurino na Chamusca, morreu dia 2 de Novembro.
- Rogério Amaro - O último grande empresário tauromáquico português, actividade que exerceu ao longo de vinte anos associado ao saudoso António Manuel Cardoso "Nené" na empresa Toiros & Tauromaquia, tendo também sido destacado forcado e cabo dos Amadores do Montijo e ainda apoderado de grandes figuras do toureio nacional, como Joaquim Bastinhas, Paulo Caetano, João Salgueiro, Vitor Mendes e Rui Bento, entre outros. Morreu a 6 de Novembro, vítima de cancro.
- Luis Ribeiro - Forcado da fundação dos Amadores de Arronches. Morreu a 12 de Novembro.
Dezembro
- João Campolargo Rosas - Ganadeiro português, natural de Montemor-o-Velho (Coimbra), há muitos anos radicado na Venezuela, morreu a 6 de Dezembro.
- Domingos Graciosa - Exímio equitador, antigo forcado dos Amadores de Santarém, onde se destacou como grande ajuda, morreu a 9 de Dezembro vítima de ataque cardíaco. Era irmão, entre outros, do Mestre de Equitação Filipe Graciosa (falecido no ano anterior) e de Pedro Graciosa, antigo cabo dos Forcados Amadores de Santarém.
- Armando Soares - Outro grande matador de toiros que nos deixou neste ano horrível. Morreu a 10 de Dezembro no Barreiro. Despedira-se das arenas em Outubro de 1988 no Campo Pequeno.
- José Luis Sommer D'Andrade - Recordado cavaleiro tauromáquico, ilustre ganadeiro e também coudeleiro, morreu a 19 de Dezembro no Hospital de Elvas, depois de se ter sentido mal em sua casa.
- José Paulo - O mais emblemático dos emboladores nacionais, morreu no passado dia 27. Despedira-se da actividade em 2017 numa corrida em Alter do Chão.
Fotos M. Alvarenga, Maria Mil-Homens e D.R.
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| José Luis Sommer D'Andrade |
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Portugal contabiliza esta segunda-feira mais 58 mortes relacionadas com a covid-19 e 2.093 novos casos de infecção com o novo coronavírus, segundo a Direcção-Geral da Saúde (DGS).
Estão internadas 2.967 pessoas, mais 97 do que no domingo, das quais 503 em Cuidados Intensivos, ou seja, menos 1.
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 6.677 mortes e 396.666 casos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2, estando hoje activos 68.307, mais 99 do que no domingo. As autoridades de saúde têm em vigilância 93.136 contactos, mais 1.067 relativamente ao dia anterior.
O boletim da DGS revela ainda que mais 1.936 pessoas foram dadas como recuperadas. Desde o início da epidemia em Portugal, em Março, já recuperaram 321.682 pessoas.
Relativamente às 58 mortes registadas nas últimas 24 horas, 20 ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo, 19 na região Norte, 14 na região Centro, duas no Alentejo e três na região do Algarve.
Ainda segundo o boletim da DGS, a região Norte foi a que registou o maior número de novas infecções por SARS-CoV-2 nas últimas 24 horas (907). Desde o início da pandemia, a região Norte registou 203.492 casos de infecção e 3.102 mortes.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificadas 669 novas infecções, contabilizando-se até agora 127.846 casos e 2.319 mortes. Na região Centro registaram-se mais 296 casos, acumulando-se 44.615 infecções e 959 mortos. Já no Alentejo foram assinalados mais 101 casos, totalizando 10.346 infecções e 196 mortos desde que o início da epidemia. A região do Algarve tem hoje notificados 57 novos casos, somando 7.169 infecções e 68 mortos. A Madeira registou 34 novos casos. Esta região autónoma contabiliza 1.476 infecções e 12 mortes devido à covid-19. Na Região Autónoma dos Açores foram registados 29 novos casos nas últimas 24 horas, somando 1.722 infecções e 21 mortos.
Fonte: "Correio da Manhã"/DGS
A Diputación de Valência (Espanha) e o empresário Simón Casas (foto) decidiram por mútuo acordo prorrogar o contrato de arrendamento da praça de toiros de Valência até 22 de Outubro de 2021, anuncia hoje o site aplausos.es, permitindo deste modo que o famoso produtor possa realizar no próximo ano os festejos taurinos que esta temporada ficaram anulados em consequência da pandemia.
Tanto a Diputación como o empresário mantêm neste momento conversações com a Generalitat Valenciana para tentar retomar os espectáculos tauromáquicos no próximo mês de Março se as condições sanitárias o permitirem e de acordo com as regras que forem impostas pelas autoridades competentes. O contrato permanecerá suspenso até que estejam reunidas as condições para voltar a efectuar espectáculos, segundo informa em comunicado a empresa de Simón Casas.
Fotos D.R.
Realizam-se amanhã, terça-feira, as cerimónias fúnebres do embolador José Paulo, falecido ontem no Hospital Amadora-Sintra com 80 anos de idade.
O corpo estará a partir das 10h30 na Casa Mortuária da Venda Seca (Belas, concelho de Sintra, de onde era natural e onde residia), de onde sairá às 15h00 para o Cemitério de Belas, onde será sepultado às 15h30.
José Paulo, que há um ano já sofrera um enfarte do miocárdio, iniciou-se muito cedo na actividade de embolador, um gosto que herdou de seu pai e que desempenhou durante anos e anos com elevado profissionalismo em vários cantos do mundo, como a Grécia, a Venezuela, o México, França, Macau e Moçambique e em quase todas as praças de toiros portuguesas, nomeadamente a do Campo Pequeno.
Também músico, teve um conjunto, mas foi sobretudo como embolador, o mais emblemático dos últimos tempos, que nos habituámos a vê-lo nas nossas praças, sempre com um sorriso, sempre com uma palavra simpática para todos. Foi um homem que marcou pela cortesia, pela educação, granjeou a amizade e o respeito do mundo tauromáquico e deixa saudades.
Que em paz descanse.
Foto M. Alvarenga
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