segunda-feira, 31 de março de 2014
David Antunes sofre cornada em tentadero e está hospitalizado
O bandarilheiro David Antunes sofreu ontem uma cornada profunda numa axila quando lidava um toiro no tentadero da ganadaria Vaz Monteiro, onde actuava com os matadores Vitor Mendes e Salvador Cortés - informa o blog "diário taurino". Segundo apurámos, o toureiro vilafranquense, membro da quadrilha do cavaleiro Luis Rouxinol, foi ontem operado no Hospital de São José, em Lisboa e o seu estado neste momento é estável. David Antunes estava ainda a recuperar de uma delicada intervenção cirúrgica à cabeça, no final do ano passado.
Foto D.R./@David Antunes
Tarde de sustos ontem em Las Ventas (Madrid)
Jesús Fernández sofreu uma cornada de 10 centimetros na perna direita |
Sequência da aparatosa colhida do picador Pedro Genil |
Ricardo Relvas (correspondente em Espanha) - Foi de sustos e angústia nas bancadas e na arena a novilhada de ontem na Monumental de las Ventas, Madrid. Os novilhos-toiros de José Luis Pereda, bem apresentados, não facilitaram e viveram-se no ruedo momentos dramáticos com a colhida do novilheiro Jesús Fernández, volteado por duas vezes quando toureava de muleta o primeiro novilho da tarde e ferido na perna direita, tendo sofrido uma cornada com trajectória de 10 centímetros e de "prognóstico leve", que não o impediu de prosseguir a lide. No terceiro toiro, foi também aparatosamente colhido o picador Pedro Genil, felizmente sem consequências de maior, para lá do susto.
Fotos Ricardo Relvas
Peseiro apurado para a final do Bolsín de Zamora
Um orgulho para a aficion portuguesa e, lá está, um facto lamentavelmente ignorado pela imprensa generalista (fosse ele futebolista e outro galo teria cantado, não era?...) - Diogo Peseiro, a estrela da Academia de Toureio do Campo Pequeno e a grande promessa de futuro do nosso toureio a pé a nível internacional, foi ontem apurado em Villalpando (Espanha) para a grande final do Bolsín Taurino de Zanora, que se realiza no próximo sábado, 5 de Abril, na castiça praça de Toro, em Zamora.
No sábado, como já noticiámos, Peseiro cortou uma merecida orelha em Huelva a um novilho de José Luis Cochicho, dando assim, neste fim-de-semana de absoluto sucesso, mais um importante passo de afirmação no panorama taurino internacional e reafirmando a importância da Academia de Toureio do Campo Pequeno - onde se estão a ver louváveis frutos.
Foto D.R./cortesia Academia de Toureio do C. Pequeno
Famosos no colóquio de sexta-feira no "Sector 1"
Patrícia Sardinha com Álvaro Acevedo e João Queiroz. "Sector 1" ofereceu medalhas comemorativas aos participantes no colóquio |
Ana e Miguel Alvarenga e o Dr. Almeida Lima |
Brilhante a intervenção de João Lucas, chamando a atenção para que que "tudo está como há vinte anos" e praticamente nada de relevante evoluiu na Festa à portuguesa |
Hélder Milheiro, da Comissão Executiva da Prótoiro, Patrícia Sardinha (presidente do Grupo Tauromáquico "Sector 1") e José Cáceres |
João Anão, apoderado da cavaleira Joana Andrade, lamentou o "pouco apoio" que a crítica taurina dá à sua toureira... |
Guilherme do Sobral durante a sua eloquente e polémica intervenção em defesa da necessidade de os cavaleiros cumprirem as regras de antigamente |
Francisco Farinha (à direita, na foto), antigo bandarilheiro e director de corridas |
Fotos Fernando Clemente/cortesia www.parartemplarmandar.com e D.R.
O colóquio sobre Imprensa Taurina no "Sector 1": as conclusões que tirei
Miguel Alvarenga - O colóquio sobre
Imprensa Taurina promovido pelo Grupo Tauromáquico "Sector 1" na
passada sexta-feira, na sua sede, em Lisboa, foi um serão agradável e animado,
com a sala cheia de bons aficionados e marcado, como era de prever (ou não seria?)
pela ausência de toureiros...
Durou três horas e um quarto, em clima
de cordialidade - sem lhe faltar alguma polémica por parte de todos os
intervenientes, o que é natural quando, como aconteceu, se põe o dedo nas feridas
e se fala frontalmente sobre um tema que é delicado - e foi interessante ouvir
as opiniões de quem está na escrita com profissionalismo e há largos anos,
sobretudo se atentarmos a que "la prensa", hoje em dia, em Portugal,
é de um amadorismo gritante... doa a quem doer e, pelos vistos, doeu muito à
triste Solange, que esta manhã voltou a querer dar nas vistas, pondo-se em
bicos dos pés e disparando impropérios em todas as direcções...
Entre a assistência, que encheu a sala,
estavam o antigo bandarilheiro e também ex-director de corridas Francisco
Farinha, Hélder Milheiro (da Comissão Executiva da Federação Prótoiro), o
forcado João Lucas, os apoderados Luis Miguel Pombeiro e João Anão e, além de
muitos aficionados, alguns jovens responsáveis por sites (poucos) e
praticamente todo o "Estado-Maior" da revista "Novo
Burladero", cujo director, João Queiroz, era um dos participantes,
juntamente comigo, com António Lúcio e José Cáceres e com o espanhol Álvaro
Acevedo.
Paulo Pereira moderou superiormente as
intervenções e atirou para a mesa pernitentes questões. Procurava-se entender o
estado actual da Imprensa Taurina em Portugal e Espanha, saber se andamos ou
não bem informados, se a amizade de críticos com toureiros influencia ou não a
sua escrita, se os críticos taurinos devem ou não ter um papel didáctico e
formador de novos aficionados, porque razões a imprensa generalista (os grandes
jornais, as rádios e as televisões) praticamente ignora a tauromaquia - e
outras coisas mais.
Fundamentalmente e depois de muitas
análises feitas pelos críticos taurinos participantes, a maior conclusão que se
tirou de mais de três horas de colóquio foi a de que, nos dias de correm, a
Imprensa Taurina em Portugal reflecte, sem tirar nem pôr, a própria Festa que
temos e é, por consequência, o retrato do estado em que a mesma se encontra -
trocando por miúdos, é desempenhada com um gritante e preocupante amadorismo,
muito por culpa da facilidade com que hoje, qualquer um, faz um site ou um blog
na internet e escreve sobre o que muito bem lhe dá na gana, inclusivé sobre
toiros e toureiros...
Não há hoje, como havia antigamente, um
jornalismo taurino praticado por jornalistas profissionais. Há, isso sim, alguns
jovens com vontade e que, nalguns casos sabem escrever e, noutros, percebem de
toiros (sem que, por norma, as duas coisas se conjuguem...) - o que é, a meu ver, altamente insuficiente para que se passa falar na existência de uma Imprensa Taurina a sério, pelo menos em Portugal. Não falo de Espanha, obviamente,
porque, como disse na sexta-feira no "Sector 1", considero que
comparar o mundo da tauromaquia em Espanha com o de Portugal é exactamente o
mesmo que comparar a Feira de Sevilha com a Feira do Relógio...
O tema principal era a crítica taurina,
mas é óbvio que, sobretudo no período de perguntas, a conversa descambou para
outras realidades e, nomeadamente, para a forma como se deixou perder a
tradição de bem montar e de bem trazer apresentados os cavalos, tema abordado
com entusiasmo e a usual pertinência pelo nosso amigo Guilherme do Sobral.
Falou-se também do classicismo dos "ferros ao estribo" e dessas
coisas e da evolução que teve a arte de tourear, havendo quem frisasse, por
exemplo, que hoje em dia há maior furor na bancada quando um cavalo morde o
toiro... falou-se dos toirinhos mansos que foram criados em encastes bondosos
para permitir a prática do "novo toureio", mas concluiu-se que, na
verdade, eles (toiros e toureiros que praticam essa "nova arte") são
quem enchem as praças e levantam o público das bancadas. João Queiroz lamentou
que se chame a isso "evolução", mas reconheceu que o público de hoje,
pouco entendido, enche mais facilmente uma praça com esses toureiros do que
propriamente com os clássicos praticantes do toureiro que nos foi ensinado
noutros tempos.
José Cáceres lamentou a ausência de
notícias taurinas nos grandes orgãos nacionais de Comunicação Social. E eu
respondi que isso se deve ao facto de a tauromaquia, hoje em dia, não ter
importância nenhuma, nem haver quem lha dê, através de marketing e promoção,
dentro do próprio mundo taurino. A verdade é que depois de Pedrito de Portugal
ter esgotado por duas noites o Campo Pequeno, há vinte anos e ter arrastado as
tias, os tios e até os políticos às praças para o ver, não aconteceu
absolutamente mais nada de relevante em Portugal nas últimas duas décadas...
Terminado o colóquio, houve
intervenções de alguns presentes. Como atrás referi, o popular Guilherme do
Sobral defendeu a necessidade de os cavaleiros se apresentarem em público sem
"martingalas" nos arranjos dos cavalos e teceu duras críticas à forma
como todos se apresentaram no recente festival de Vila Viçosa e sobretudo ao
facto de João Maria Branco ter recebido o toiro à porta dos curros "com a
jaqueta ao ombro"...
João Anão lamentou a falta de apoio dos
críticos à toureira que apodera - Joana Andrade - "por ser pobre" e
lamentou também ter conversado nessa tarde com um empresário que lhe disse que
"ela esteve mal em Mourão"...
João Lucas teve uma intervenção notável,
referindo que lera nesse dia numa revista duras críticas ao estado em que a
Festa se encontra e ao facto de o Campo Pequeno ir abrir a temporada com dois
espanhóis... informando depois que essa revista e esse escrito eram de há vinte
anos... o que prova que em duas décadas, tudo continua na mesma...
Valter Anacleto, jovem cronista que há uns
anos escreveu na revista "Novo Burladero" e hoje se encontra afastado
dos meios taurinos, confessou que "perdeu a aficion" e por isso se
foi embora e frisou, com alguma pena, que "tudo o que aqui se discutiu e
abordou hoje é exactamente o que se discutia e abordava quando eu cá
andava"... Realmente, a evolução em termos de tauromaquia tem sido quase
nula e o Valter pôr o dedo certo na ferida certa...
Resumindo e concluindo: valeu a pena e
há que aplaudir a iniciativa do "Sector 1" de trazer para a praça
pública a discussão de um tema que normalmente se não aborda, o estado da
Imprensa Taurina.
Como conclusões principais, tirei estas:
hoje em dia, as coisas estão como estão porque qualquer um escreve de toiros. Basta ter um computador e ter
internet. A maioria (há honrosas excepções) dos meninos e meninas que hoje se
assumem como críticos tauromáquicos, noutros tempos, nem paquetes seriam dos
grandes jornais onde escreviam grandes cronistas. Com raríssimas e também
honrosas excepções, a Imprensa Taurina é hoje um "clubezinho" de
aprendizes de Jornalismo que têm imensa boa vontade, mas que não chegaram a aprender nada; e reflecte o estado
de preocupante amadorismo que grassa na nossa Festa. A grande referência
continua a ser a revista "Novo Burladero", há mais de trinta anos nas
bancas, bem feita e bem escrita, bem ilustrada e bem paginada, fruto da persistência,
da carolice e da enorme aficion de João Queiroz. Àparte essa referência e,
modéstia àparte, há o "Farpas Blogue" (e podia haver muito mais, mas a verdade é que não tenho, infelizmente, concorrência à altura). A imprensa generalista está-se nas
tintas para a Tauromaquia e ignora-a, apenas e só porque a Tauromaquia não tem
importância, não se dá ao respeito (são mais frutíferas, parece, as
questiúnculas e as invejazinhas internas do que propriamente a promoção, o
marketing e a procura de engrandecer com seriedade este espectáculo e esta
arte) e não se sabe promover dignamente, antes pelo contrário, despromove-se
aos olhos do mundo com parvoíves, inconsequências, guerrinhas de bastidores,
invejas e gritantes dores de cotovelo de quem não tem importância nenhuma, mas
pensa que a tem...
Enfim, Imprensa Taurina propriamente
dita, não existe quase nenhuma. Há, isso sim, uns amadores que brincam ao
Jornalismo, que pensam que sabem de toiros e que fazem sites para depois pedir
senhas de trincheira aos empresários e fazer uma espécie de
"assessoria" aos toureiros que "valem a pena"...
Mas também não se pode exigir muito mais. A Imprensa Taurina é, repito, proporcional à Festa que temos. Como tive oportunidade de referir no colóquio, se já quase não há toureiros a sério e se já nem os toiros "metem medo", como se pode exigir uma crítica taurina à séria?... Temos o que temos - e aquilo que merecemos. E já não é mau...
Foto Fernando Clemente/cortesia
www.parartemplarmandar.com
A coisa promete! Alvarenga esta noite na Rádio Portalegre!
Afinal de contas, andamos bem ou mal informados, temos ou não temos uma Imprensa Taurina a sério? Quais foram as grandes conclusões do colóquio de sexta-feira passada no "Sector 1"? O adiamento da corrida de Salvaterra para o próximo domingo, 6 de Abril, prejudica ou não o festival anunciado para o mesmo dia no Montijo? Os empresários deveriam ter mais cuidado e ser mais escrupulosos nestas coisas? Devem ou não devem os intervenientes no espectáculo taurino fazer descontos para a Federação Prótoiro? Tem ou não tem razão a Associação de Tradições e Cultura Tauromáquica em ser contra essas contribuições para a Prótoiro? - Miguel Alvarenga responde esta noite a estas e outras questões, abordando os temas mais escaldantes da actualidade tauromáquica no programa "3 Tércios" da Rádio Portalegre, com Hugo Teixeira e Pedro Pinto.
Você vai perder isto? Não pode mesmo! Para ouvir entre as 22 e as 23 horas nas frequências 100.5 e 104.5 FM ou aqui na internet, esteja onde estiver, em www.radioportalegre.pt
Fotos Emílio de Jesus e D.R.
"Falar de Toiros" na 4ª feira: Rui Bento confessa-se a Catarina Bexiga
Rui Bento (foto da direita), gestor taurino da praça do Campo Pequeno e de outras, é o convidado de Catarina Bexiga (foto da esquerda) no primeiro programa "Falar de Toiros" deste ano, já na próxima quarta-feira, 2 de Abril, a partir das 22 horas e que pode ser ouvido em www.falardetoiros.blogspot.com. Com um discurso directo e exigente, como é seu timbre, o antigo matador de toiros fala da sua experiência à frente da Monumental de Lisboa, comenta os primeiros cartéis do Campo Pequeno, fala das dificuldades impostas pelo ambiente que se vive e aborda ainda os projectos que tem para as outras praças que gere (entre as quais, as de Almeirim, Figueira da Foz e Estremoz) e para os cavaleiros que apodera, João Moura Jr. e João Maria Branco. Uma entrevista a não perder.
Fotos D.R./@Catarina Bexiga e M. Alvarenga
Padilla e "El Fandi" em ombros na última de Castellón
Juan José Padilla (uma orelha em cada toiro, com forte petição da segunda em ambos) e "El Fandi" (uma orelha no primeiro e duas no segundo) fecharam ontem com chave de ouro a Feira de Castellón, Espanha, saindo triunfalmente em ombros da praça. Manuel Díaz "El Cordobés" cortou uma orelha ao seu primeiro toiro, com forte petição da segunda e escutou aplausos no final da segunda actuação. Com metade da lotação preenchida, lidaram-se toiros de Olga Jiménez e Hnos. García Jiménez, bem apresentados, rematados e nobres.
Foto Javier Arroyo/aplausos.es
Cochicho e Peseiro "celebram" sucesso de sábado em Huelva
Peseiro, a estrela da Academia do Campo Pequeno, numa artística e pausada "verónica", sábado passado em Huelva |
Brinde de Diogo Peseiro ao ganadeiro Luis Filipe Cochicho |
Américo Manadas, o jovem ganadeiro Luis Filipe Cochicho e dois amigos, Fernando González Palacino e João J. Cavaco, no sábado em Huelva |
O jovem ganadeiro Luis Filipe Cochicho congratulou-se na sua página da rede social "Facebook" pelo sucesso alcançado no sábado em Huelva (Espanha), onde debutou a sua ganadaria (José Luis Cochicho), tendo sido cortadas seis orelhas, como ontem noticiámos.
"Regresso a Portugal muito contente com o resultado do debute da nossa ganadaria em Espanha. Conseguimos superar as expectativas e a alegria é enorme. Quero dar um abraço ao Diogo Peseiro pela sua excelente actuação e agradecer a todas as pessoas que me contactaram para dar os parabens e aos que se deslocaram de propósito a Huelva para me acompanhar neste dia tão importante. Foram dias de muito nervosismo e responsabilidade, mas valeu a pena. Ontem (sábado) demos um passo de gigante em Huelva e agora é hora de trabalhar ainda mais para obter resultados ainda melhores. Não há dúvida que o esforço tem sempre recompensa e ontem (sábado) tive um daqueles dias em que senti que vale a pena todo o sacrifício e dedicação para poder viver dias como o que vivi em Huelva", escreve o ganadeiro.
Também o jovem toureiro Diogo Peseiro, aluno da Academia do Campo Pequeno e que cortou uma orelha nesse festejo, "celebrou" o triunfo escrevendo igualmente no "Facebook":
"Huelva, praça de toiros magnífica onde tive o privilégio de poder estar presente graças à oportunidade que me foi oferecida por Luis Filipe Cochicho, que debutava nesse dia em Espanha como ganadero. Estive a gosto, cortei uma orelha que soube a pouco, pois a má colocação da espada privou maior triunfo. Agora, estou a limar os defeitos face à temporada que se aproxima".
Fotos D.R./@Frederico Tendazero e Luis Filipe Cochicho/Facebook
Pablo Hermoso ferido ontem em Toluca (México)
Pablo Hermoso de Mendoza ferido ontem no México, após queda espectacular provocada por escorregadela do cavalo "Churumay" quando iniciava a lide do seu segundo toiro na praça de Toluca, no Estado de México.
O cavalo resvalou com os posteriores e ficou à mercê do toiro, que saltou por cima dele e alcançou de forma violenta o cavaleiro. Socorrido pelos bandarilheiros, Pablo Hermoso recolheu à trincheira, meio atordoado e com a cara ensaguentada, verificando-se que sofrera um forte golpe no nariz. Suspeitou-se de fractura, mas apesar de aconselhado a recolher à enfermaria, o toureiro prosseguiu a sua actuação montando o "Disparate" e o "Pirata", com os quais levantou o público. Não teve sorte a matar e perdeu a orelha (cortara uma no seu primeiro toiro), mas mesmo assim recebeu fortíssima ovação quando era levado ao hospital da Unidade Móvil de serviço à praça.
Já num centro hospitalar da Cidade do México, foi examinado e depois de radiografias à cabeça e ao tórax não se detectou nenhuma fractura no tabique nasal, nem nas costelas. Pablo foi sujeito a uma cirurgia que consistiu em reconstituir a pele do nariz e que durou duas horas. Já de madrugada, Pablo teve alta e já se encontra no rancho de San Miguel Allende, onde reside durante a sua campanha no México.
Segundo Juan Andrés, seu irmão, "felizmente as consequências foram mínimas para os golpes que sofreu e que o atingiram, para além do nariz e as costelas, na zona dos testículos e na perna direita. Deverá estar em repouso aproximadamente sete dias, mas o incidente não vem pôr em causa as suas próximas actuações".
Fotos Juan Andrés H. Mendoza/www.pablohermoso.net/Farpas
Gilberto Filipe com novo apoderado
Segundo avança o blog "diário taurino", tudo indica que o cavaleiro Gilberto Filipe terá este ano um novo apoderado. Trata-se de Leandro Flores, primo de António Manuel Barata Gomes e que é apontado "por diversas fontes" como o substituto de Albino Caçoete (foto ao lado) que nos últimos dois anos apoderou Gilberto Filipe, depois de este ter sido dirigido durante dez anos por José Carlos Amorim.
Foto Emílio de Jesus/fotojornalistaemilio@gmail.com
Pessoa de Carvalho traz Lea Vicens a Portugal
O empresário Paulo Pessoa de Carvalho é o representante em Portugal da rejoneadora francesa Lea Vicens, apoderada pelo antigo cavaleiro Ángel Peralta e que pela primeira vez se apresentará este ano no nosso país.
O projecto engloba uma série de seis corridas no nosso país em boas praças e com cartéis de primeira, podendo a estreia ocorrer na Chamusca.
Foto D.R./cortesia Paulo P. Carvalho
"El Juanito": triunfo e colhida em Villanueva del Fresno
O jovem diestro português João Silva "El Juanito" cortou ontem as duas orelhas ao novilho da ganadaria de Marron que enfrentou na praça espanhola de Villanueva del Fresno, num espectáculo de juventude, mas sofreu aparatosa colhida quando entrava a matar - que, felizmente, lhe provocou apenas um leve "puntazo" e não passou de um tremendo susto.
O toureiro de Monforte, aluno da Escola de Toureio de Badajoz, realizou uma artística faena, destacando-se com o capote (foto de cima) e com a muleta deu passes variados e arrancou fortes aplausos do público.
Na sua página da rede social "Facebook", publicou hoje as fotos do acidente e escreveu que "o toureio é a única arte em que se brinca com a morte".
Fotos D.R./@"El Juanito"
domingo, 30 de março de 2014
Mais 3 orelhas: Pablo estreia cavalo em "corrida militar"
Pablo Hermoso de Mendoza obteve ontem mais um assinalável triunfo no México, cortando três orelhas (uma no primeiro toiro e duas no segundo) na corrida que, pela primeira vez, se realizou nas inatalações do Estado-Maior do Exército Mexicano, no Distrito Federal da Cidade de México, numa praça portátil que estava instalada no centro hípico.
O mau tempo (que obrigou a atrasar uma hora o início do espectáculo) e o excessivo preço dos bilhetes fez com que não fosse numerosa a afluência de público, estando apenas preenchidas metade das bancadas.
Pablo Hermoso, que no próximo dia 15 de Maio participará em Lisboa na corrida inaugural da Temporada do Campo Pequeno, estreou ontem um cavalo novo, o poldro "Beluga" (foto de cima), filho do famoso "Caviar" e que debutou com apenas três anos de idade, demonstrando ser possuidor de muitas qualidades e que pode converter-se na futura estrela da quadra do rejoneador navarro.
Actuaram ainda o rejoneador Horácio Casas (silêncio em ambos) e o novilheiro António Lomelín (igualmente silenciado nos dois) e ainda o grupo de Recortadores Espanhóis.
Fotos Juan Andrés H. Mendoza/www.pablohermoso.net/Farpas
Pablo "selou casamento" na corrida de alternativa de Paco Velásquez
A lide do sexto toiro da noite na corrida de sexta-feira passada em Tequisquiapan (México), onde tomou a alternativa o novo matador de toiros português Paco Velásquez, iniciou-se com uma cerimónia curiosa, pouco vulgar no nosso país, mas que de vez em quando é frequente em terras mexicanas.
Um noivo pediu a Pablo Hermoso de Mendoza que fizesse à sua futura mulher a entrega do anel de noivado, antes mesmo de a pedir em casamento. E o rejoneador espanhol entrou na praça munido do anel, entregando-o à noiva... que ficou surpreendida com o facto.
Pablo Hermoso montava o cavalo "Churumay" e desenvolveu de seguida uma faena apoteótica premiada com uma orelha (que ofereceu depois aos noivos), após ter já cortado duas no seu primeiro toiro, sagrando-se, como ontem noticiámos, triunfador absoluto do festejo.
Fotos Juan Andrés H. Mendoza/www.pablohermoso.net/Farpas
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