Mais um ano a liderar! Ontem, 6ª feira: 4.583 leram o "Farpas"

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Serpa e Benedita: cartéis quase rematados

Festival de Serpa e corrida da Benedita (foto de baixo) já em marcha

Embora ainda sem confirmação oficial das respecticas organizações, começam a ganhar forma os cartéis de alguns dos festejos tradicionais da temporada. Em Serpa, o usual festival de sábado de Páscoa, 15 de Abril, organizado pelos Bombeiros Voluntários locais (foto de cima), pode no próximo ano contar com as presenças dos cavaleiros Luis Rouxinol e Filipe Gonçalves e de um terceiro cavaleiro que pode ser Brito Paes, bem como dos matadores de toiros Manuel de Jesus "El Cid", David Galván e Manuel Dias Gomes. Pegam os grupos de forcados de Cascais e de Beja e lidar-se-ão novilhos de distintas ganadarias.
No que diz respeito à também tradicional corrida de toiros na Benedita (Alcobaça), que como sucedeu este ano, pode ter lugar no mês de Junho, o elenco pode ser desta vez composto pelos cavaleiros Paulo Jorge Santos (que ali tem triunfado nos últimos dois anos), Miguel Moura e o praticante David Gomes, desconhecendo-se ainda quem serão os grupos de forcados e os toiros.

Fotos Maria Mil-Homens e Fernando José

Aos primeiros minutos do Novo Ano: conheça aqui os cartéis de Mourão!

Entrem com o pé direito no Novo Ano de 2017 e tenham os maiores sucessos na Temporada que vai iniciar-se dentro de um mês, com a mini-Feira Taurina de Mourão, dois festivais nos dias 1 e 4 de Fevereiro - cujos cartéis oficiais (uma vez mais, com o selo da aficion e da ilusão do Dr. Joaquim Grave, na foto ao lado) aqui daremos a conhecer mais logo, depois da meia-noite, aos primeiros minutos do ano.
Não percam! Depois da primeira taça de champanhe e dos primeiros brindes, venha ao "Farpas" e conheça de imediato os elencos!

Fotos D.R.

Os cartéis oficiais do regresso dos toiros a Bogotá

Adeus, 2016, venha 2017, o ano em que se vai virar a página!

À semelhança de Gregório García nos anos 40, Juan José Padilla (a aposta ganha
pelo Campo Pequeno nesta temporada, depois de também ter triunfado na Moita,
em Mourão e em Serpa - na foto, com a Drª Paula Resende) é actualmente o grande
idolo da aficion portuguesa e o grande obreiro do renascimento do gosto e da
aficion pelo toureio a pé - uma página que se virou este ano e se vai escrever de
novo em 2017. Atrás, à direita, vê-se outro dos matadores triunfadores de Lisboa,
Juan del Álamo

O mexicano Gregório García foi nos anos 40 o grande protagonista
da glória do toureio a pé em Portugal. Parava o trânsito em Lisboa...

Em Fevereiro de 1981, sabendo da presença dos forcados portugueses (Amadores
Lusitanos) na praça mexicana de Morélia, o matador Gregório García, entretanto
já falecido, quis estar ao lado deles e recordar os anos de ouro que viveu em
Portugal. Nesta foto, da esquerda para a direita: Miguel Alvarenga, os saudosos
João Mascarenhas e António Lapa, Joaquim Mendes, Gregório García, Fazé Araújo,
o cabo Fernando Hilário, António Santos (que poucos anos depois viria a falecer
vítima de grave colhida numa pega em Albufeira) e Francisco Costa

Por muito bons valores que haja - e há - entre os novos, os semi-novos e os
antigos que ainda cá estão, o número-um, com mais de trinta anos de glória às
costas, continua a ser o Maestro João Moura. E em tempo de viragem de página
e renascimento do toureio a pé, é bom que os nossos ginetes "dêm corda aos
sapatos" e se cheguem à frente, sob pena de continuarem Pablo e Ventura a ser
os únicos que enchem praças, com sabor espanhol...

Miguel Alvarenga - O ano que hoje chega ao fim deixa, em termos tauromáquicos, alguns significativos indicadores de que se vive uma hora de mudança - que também quer dizer esperança - na Festa de Toiros nacional.
O Campo Pequeno comemora os 125 anos da sua inauguração - a 18 de Agosto de 1832 - e a empresa liderada pela Drª Paula Mattamouros Resende e Rui Bento promete uma Temporada em cheio, com acontecimentos que vão ser dignos de lotações esgotadas. O primeiro indício é precisamente a modificação do formato do cartel de abertura, a 6 de Abril, desta vez com toureio a pé e com a especial presença de Juan José Padilla, que se consagrou em 2016 como o novo grande ídolo do público lisboeta e até mesmo nacional, à semelhança do que aconteceu - e tardava em voltar a acontecer - com nomes tão importantes como “Paquirri”, Paco Camino, Dámaso González, “Niño de la Capea” e Ruiz Miguel.
Também e à semelhança do que na década ida de 40 foi protagonizado pelo matador mexicano Gregório García - que por cá triunfou, por cá viveu e por aqui parava o trânsito quando o avistavam na rua, homem alto, esguio e elegante -, Padilla promete ser agora o grande responsável e o esperado obreiro, estilo D. Sebastião que não havia meio de chegar, do renascimento do toureio a pé entre nós - e disso é prova a corrida que se tem registado às bilheteiras do Campo Pequeno para comprar entradas para a corrida de abertura da época. Que é uma corrida à presença de Padilla - já que foi a primeira vez que a empresa pôs bilhetes à venda antes do Natal e a restante composição do cartel é ainda desconhecida.
Um processo para que contribuiram decisivamente os espanhóis “El Juli”, Morante de la Puebla, Juan del Álamo, Roca Rey e “Finito de Córdoba”, mas que não será exclusivo dos toureiros estrangeiros que aqui deram brado, podendo e devendo ser também aproveitado e engrandecido pelas jovens figuras nacionais, como Manuel Dias Gomes, António João Ferreira, Nuno Casquinha ou os jovens “Juanito” e Diogo Peseiro, entre outros. O motor de arranque chamou-se Padilla, os lusitanos terão agora uma palavra importante a dizer.
O Campo Pequeno foi e vai continuar a ser a grande nau que “abriu novos mundos ao mundo”, sobretudo no que ao toureio a pé diz respeito e mercê da aficion, da ilusão e do rigoroso desempenho de Rui Bento - que dez anos depois, continua a ser o homem certo no lugar certo e tudo o mais são cantigas -, apoiado e incentivado pelo olhar sempre atento e verdadeiramente dinamizador de uma Grande Mulher que aos toiros chegou com a desagradável e inicialmente renitente posição de administradora de insolvência e que rapidamente se demonstrou uma Mulher apaixonada - e empreendedora - pelos mais altos valores da nossa Cultura e da nossa Tradição, não sendo um exagero dizer que Paula Mattamouros Resende é hoje a grande timoneira do virar de página na Tauromaquia Nacional.
Mas seria injusto não valorizar também outros empresários e outras praças que este ano deram um decisivo contributo para a mudança, depois de épocas de alguma indecisão e de um quase perder de identidade e dos valores fundamentais da Tauromaquia - a emoção e o risco correram sérios perigos quando se apostou nos “toiros da corda” e quase se deitou por terra a essência da Festa Brava, mas felizmente tudo começa de novo a estar no seu lugar.
Referencio em primeiro lugar a chegada de Rafael Vilhais - que alguns acusam de estar a formar uma frente anti-Campo Pequeno, sem que se entenda bem porquê com que objectivos, se for real...- que este ano demonstrou arrogância (no sentido positivo, que também existe) e irreverência ao trazer Roca Rey a Salvaterra, dando sinal de que também pretende contribuir para que algo de novo aconteça. Tem novas praças, ficou com as rédeas da Moita e promete também marcar esta nova era, assim a sorte e a ousadia continuem a bafejá-lo e a guiá-lo.
Há empresários tradicionais e com provas dadas, casos do veterano António Manuel Cardoso “Nené”, de João Pedro Bolota (que ao perder a Moita pode, finalmente, dar ao Montijo e a Santarém a importância que quase esqueceu em 2016), de Paulo Pessoa de Carvalho, da dupla montemorense Simão Comenda/Paulo Vacas de Carvalho, do dinâmico Jorge de Carvalho (Alter) e de outros mais.
Parece finalmente “fora de prazo” a época dos pára-quedistas que por aí surgiam de vez em quando. As praças estão, na generalidade e finalmente, em boas mãos. O que também é um sinal positivo para que tenhamos uma grande Temporada de 2017 - de onde devem ser definitivamente “riscadas” as corridas que estão a mais. Uma redução do número de espectáculos e uma maior e mais cuidada valorização dos cartéis e das datas tradicionais vai acabar por fazer de cada corrida um acontecimento, o que só será benéfico para a Tauromaquia.
Por fim e no que ao toureio equestre diz respeito - outrora a grande Jóia da nossa Coroa -, mudaram-se os tempos e mudaram-se, na realidade, as vontades. O toureio a pé regressa à tona e a lusa cavalaria que se cuide…
Quase sem darmos por isso - ou talvez tenhamos dado já tarde demais - os espanhóis passaram-nos à frente e a prova disso, não é preciso dizer mais nada, está na força de bilheteira de Pablo Hermoso de Mendoza e de Diego Ventura (cujo regresso a Lisboa se impõe, a bem ou a mal!), os dois únicos cavaleiros que ainda enchem as nossas praças quando por cá se anunciam.
Não preciso de referir nomes nem de lembrar - ou avivar as memórias - que temos grandes e bons valores na chamada nova vaga dos nossos cavaleiros. Mas também é bom alertar para o facto de, por muito bons que sejam, ainda nenhum ter o carisma e a força suficientes para serem o que foram, no seu tempo, figuras como João Moura, João Telles, Manuel Jorge de Oliveira, Paulo Caetano, Joaquim Bastinhas, Rui Salvador, António Telles e João Salgueiro. Precisam de “dar corda aos sapatos” e chegar-se à frente. E mais não preciso de dizer. No plano equestre, com mais de trinta anos de glória às costas, o número-um continua a ser o Maestro João Moura - bom para ele, mas uma verdade que em nada abona e, prol do valor dos novos, dos semi-novos e dos antigos que ainda por cá andam.
Vamos, ao que tudo indica, viver um ano em grande no que ao toureio a pé diz respeito - e é preciso que os cavaleiros se afirmem e se cheguem em definitivo à frente, deixem de andar em águas mornas, sob pena de um dia ficarmos “orgulhosamente sós” e reduzidos às praças cheias com sabor a espanhol…
De ganadarias e forcados não preciso falar. São ambos peças fundamentais e fulcrais da arte tauromáquica. As empresas voltaram a apostar no toiro sério e de verdade. E na arte das pegas, continuamos a ser pioneiros - e únicos no mundo!
Passada a enfadonha quadra natalícia, durante a qual gosto pouco ou nada de me expressar, aqui vos deixo hoje, nas horas finais de 2016, os desejos de que tenham e vivam um Ano Novo cheio de êxitos, de triunfos e de grandes e bons momentos.
2017 reserva-nos um importante e decisivo virar de página. Que estejamos todos preparados - e unidos, sem as guerras parvas costumeiras - para que o saibamos e consigamos protagonizar. E honrar.

Fotos Emílio de Jesus e D.R.

Regresso de Bastinhas é uma das melhores notícias de fim de ano

Depois de um ano sem tourear, em consequência do grave acidente que sofreu na sua herdade em Elvas, em Setembro de 2015, e após ter sido submetido a múltiplas intervenções cirúrgicas em Portugal e no estrangeiro, o Maestro Joaquim Bastinhas deverá regressar às arenas na próxima temporada.
Haverá novidades durante o próximo mês de Janeiro, informa o Relações Públicas da Casa Bastinhas, Manuel Ribeiro.
E esta é, assim, uma das melhores notícias que podemos dar neste final de ano.
Embora muito bem representado por seu filho, Marcos Tenório, Joaquim Bastinhas fez e faz falta nas nossas praças! Já não há toureiros como ele, com o carisma e a aceitação popular que foram sempre apanágios de uma gloriosa carreira já com mais de três décadas.

Foto Emílio de Jesus

C. Pequeno, 18 de Fevereiro: quase rematado o Festival "BullFest"

Os matadores António João Ferreira e Manuel Dias Gomes (fotos de cima) e os
cavaleiros António Telles (foto de baixo), Luis Rouxinol e Filipe Gonçalves no
cartel do Festival Taurino de 18 de Fevereiro no Campo Pequeno

Tudo parece levar a crer que 2017 será um grande ano para a tauromaquia, de renovação e fortalecimento da Festa. Logo no dia 18 de Fevereiro, depois da abertura da temporada em Mourão, acontece no Campo Pequeno a primeira edição do BullFest, Festival de Cultura Portuguesa, um evento inovador organizado pela Protoiro e pela marca Touradas com actividades para toda a família.
O dia começará pelas dez da manhã com animação infantil, seguindo-se teatros, fado, a estreia nacional de um importantíssimo documentário, grafitti, showcookings e degustações, demonstrações tauromáquicas, baptismo de equitação, entre muitas outras actividades. Todas as actividades serão gratuitas e de acesso livre.
Ao final do dia, teremos um festival taurino, com grandes nomes a partilhar lides. Para já, a Protoiro revela a presença dos cavaleiros António Ribeiro Telles, Luís Rouxinol e Filipe Gonçalves, e, como o "Farpas" adiantara em primeira mão, dos matadores António João Ferreira e Manuel Dias Gomes. Brevemente serão conhecidos os restantes protagonistas. No arranque de um novo ano, espera-se um espectáculo de grande energia, para uma casa cheia.
Este Festival, mais do que um evento taurino, é uma causa e um dia para os aficionados marcarem presença, contribuindo desta forma para a defesa e promoção da Festa. Os resultados do Festival Taurino serão destinados à Federação Protoiro, para potenciar o seu trabalho.

Fotos Frederico Henriques/@Campo Pequeno

21 de Janeiro: Tertúlia Círculo T homenageia Maestro Ricardo Chibanga

Ricardo Chibanga nos anos 70 na Monumental de Madrid

Tal como o último jantar da Tertúlia Círculo T, o próximo vai ter lugar no restaurante
Grupo Desportivo Operário, ao Campo Pequeno

A Tertúlia Círculo T, presidida por Fernanda Rita, vai homenagear o Maestro Ricardo Chibanga no seu próximo jantar, que se realiza no dia 21 de Janeiro no restaurante Grupo Desportivo Operário, na Rua de Entrecampos, ao Campo Pequeno, em Lisboa.
Embora, à semelhança dos jantares anteriores, o evento seja restrito a membros da tertúlia e seus convidados, os aficionados interessados em inscrever-se poderão fazê-lo e obter as informações necessárias através do e-mail tertuliacirculot@gmail.com
No ano que se inicia depois de amanhã, comemora-se o 55º aniversário da chegada a Portugal do famoso toureiro moçambicano, que deverá sar alvo de outras homenagens, as maiores das quais estão previstas para Novembro durante a Feira da Golegã, onde Chibanga reside desde a sua vinda de Moçambique com o sonho de ser toureiro.

Fotos Botán e D.R./@Tertúlia Círculo T

18 de Janeiro: troféu "Farpas"/"Volapié" a Parreirita Cigano e homenagens à Equipa Médica e ao cornetim J. Henriques

Parreirita Cigano recebe dia 18 de Janeiro o troféu "Farpas"/"Volapié" que o
distingue como cavaleiro-revelação da Temporada no Campo Pequeno

A Equipa Médica do Campo Pequeno e o cornetim José Henriques (foto de baixo)
serão merecida e justamente homenageados no jantar de 18 de Janeiro

No próximo dia 18 de Janeiro realiza-se na praça de toiros do Campo Pequeno mais um jantar, o terceiro, para entrega de mais um troféu "Farpas"/"Volapié", desta vez ao cavaleiro praticante Parreirita Cigano, distinguido como uma das grandes revelações da Temporada em Lisboa - e durante o qual serão também homenageados a Equipa Médica do Campo Pequeno (foto de cima) e o emblemático cornetim José Henriques (foto ao lado), uma das principais referências das corridas lisboetas há mais de quarenta anos.
Como nos actos anteriores, o jantar será servido pela equipa do bar taurino "Volapié" no corredor da porta grande.
No início da próxima semana, revelaremos todos os pormenores e as grandes novidades artísticas musicais que abrilhantarão o evento, assim como daremos todos os dados para que os aficionados possam desde já fazer as suas reservas.
Nos meses de Fevereiro e de Março terão lugar os restantes jantares nos quais se entregarão os troféus "Farpas"/"Volapié" aos demais eleitos como Triunfadores da Temporada em Lisboa: o cavaleiro João Moura, o matador Manuel Dias Gomes, os bandarilheiros António Telles Bastos (melhor peão de brega) e João Ferreira (melhor bandarilheiro) e as ganadarias de Murteira Grave (melhor curro) e Manuel Veiga (melhor toiro).

Fotos Emílio de Jesus e Maria Mil-Homens

"Hola" elege Mulher de Morante como "a convidada mais elegante" do ano

A famosa revista "Hola" (versão online) elegeu Elisabeth Garrido, a Mulher do toureiro Morante de la Puebla (foto ao lado) como "a convidada mais elegante de 2016".
Após uma semana de votação pelos leitores, Elisabeth Garrido converteu-se no look de boda favorito com nada menos que 2.419 votos.
A Mulher de Morante compareceu recentemente em Sevilha ao casamento de Diego Ventura e Rocío Pérez com um vestido midi ajustado, de ar flamenco, com manga larga e brocados de rosas vermelhas - que lhe valeram triunfar sobre as demais.

Foto Hola

Missa com Fados por José Pracana no dia 3 na Igreja da Encarnação

Na próxima terça-feira, 3 de Janeiro, celebra-se, por iniciativa do Museu do Fado, uma missa às 18h30 na Igreja de Nossa Senhora da Encarnação, ao Chiado, em Lisboa, em memória de José Pracana, nome grande do Fado e da guitarra portuguesa, falecido este fim-de-semana na Ilha de S. Miguel, nos Açores.
A missa será celebrada pelo cónego João Seabra, com quem José Pracana manteve ao longo dos anos uma sólida e saudável amizade, havendo fados e guitarradas a acompanhar a cerimónia.

Foto portaldofado.net

A todos desejamos Feliz Ano Novo!

Unidade anti-terrorista da PSP de guarda ao Campo Pequeno

"Volapié" e "Rubro" bem protegidos por elementos da Unidade Especial da PSP

O corpo de elite anti-terrorista da PSP de guarda ao Campo Pequeno

Numa acção de protecção e prevenção junto dos monumentos nacionais, vários elementos da Unidade Especial da PSP estão desde esta manhã a policiar a praça de toiros do Campo Pequeno, criando alguma admiração aos transeuntes e aos turistas que por ali passam.
Com 2016 mesmo a chegar ao fim, a Catedral do Toureio Nacional está hoje super-protegida pelo corpo anti-terrorista da nossa PSP.

Fotos D.R.

Égua "Viajante" eleita melhor Luso-Árabe de 2016 nas arenas

A égua "Viajante", peça consagrada da quadra do toureiro Luis Rouxinol e que tem ferro do Monte das Mós, propriedade do arquitecto e também antigo cavaleiro tauromáquico José Manuel Correia Lopes, foi distinguida pela Associação Portuguesa do Cavalo Luso-Árabe como o melhor cavalo desta raça que toureou este ano nas arenas.
O prémio foi entregue a Luis Rouxinol na última Feira da Golegã, no emblemático cenário do Largo do Arneiro, por Maria Lopes Aleixo, presidente da APCLA (foto de cima), na presença dos cavaleiros João Salgueiro da Costa, Filipe Gonçalves e José M. Correia Lopes.

Fotos D.R.

Toiros prejudicam segunda corrida de Pablo Hermoso em Cali

A má qualidade dos toiros da ganadaria Salento prejudicou a segunda corrida de Pablo Hermoso de Mendoza ontem na Feira de Cali, na Colômbia, depois de na primeira ter obtido uma orelha.
Na de ontem, com praça novamente cheia, o rejoneador navarro foi aplaudido no primeiro toiro e silenciado no segundo.
Alternou com os matadores Luís Bolívar (duas orelhas e silêncio, tendo saído em ombros) e David Mora (ovacionado nos dois).

Foto Juan Andrés H. Mendoza/Farpas

Já em casa: Luis M. da Veiga está hoje de parabéns

Já em casa e a recuperar favoravelmente do grave acidente cardíaco sofrido no início de Novembro e que o manteve quase dois meses internado nos Cuidados Intensivos, primeiro no Hospital de Évora e depois no de Santa Marta, em Lisboa, Mestre Luis Miguel da Veiga (na foto, de arquivo, com sua Mulher, Luísa Freixo da Veiga) está hoje de parabéns por cumprir 69 anos de vida - no ano em que comemorou 50 anos de alternativa.
Renovando votos de boa recuperação, daqui enviamos ao Mestre e nosso querido Amigo os nossos parabéns. E que 2017 seja um ano melhor e, pelo menos, muito diferente deste que fica já para trás.

Foto D.R.

Ontem, 5ª feira: 4.348 leram o "Farpas"

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Mais de 100 bilhetes já vendidos para ver Padilla em Lisboa a 6 de Abril!

A dois dias do final do ano, foi hoje atingido o significativo número de 100 bilhetes já vendidos para a corrida de abertura da Temporada 2017 no Campo Pequeno, a 6 de Abril, onde a única presença conhecida, por enquanto, é a do novo ídolo da aficion portuguesa, o matador espanhol Juan José Padilla (fotos), hoje mesmo também eleito Figura do Ano pelo "Farpas".
Os bilhetes para a primeira corrida da próxima temporada lisboeta foram colocados à venda no passado dia 14, no dia em que Padilla esteve de novo no Campo Pequeno para receber o troféu "Farpas"/"Volapié" como triunfador da última época e em apenas duas semanas, já estão vendidos mais de 100 bilhetes, a que se acresce ainda mais de 150 reservas!
Um recorde absoluto e bem significativo do impacto que a figura de Padilla está a ter entre a aficion lisboeta e portuguesa, em geral, já que é a primeira vez que o Campo Pequeno põe à venda bilhetes para a corrida inaugural da próxima temporada... antes do Natal, como agora aconteceu.
Se a isto acrescentarmos que a restante composição do cartel é ainda desconhecida, mais fica a confirmação da força que os dois triunfos de Padilla em 2016 nesta praça continuam ainda a ter entre o público português. Um dado que faz prever desde já uma grande enchente na primeira praça do país para inaugurar a temporada em que se vão comemorar os 125 anos da inauguração do Campo Pequeno.
Até ao próximo sábado, dia 31, a quem ainda adquirir bilhete para a corrida de 6 de Abril, a empresa oferece uma t-shirt com a imagem de Padilla (foto ao lado e em cima).

Fotos Frederico Henriques e Diogo Cunha Passanha

Club Taurino de Londres: 9ª Jarra a Pablo Hermoso

Nos últimos dez anos, Pablo Hermoso de Mendoza conquistou pela 9ª vez a famosa "Jarra de Cerveja", o cobiçado troféu atribuído pelo Club Taurino de Londres desde há vinte anos aos toureiros que mais se distinguem em cada temporada.
Hermoso de Mendoza voltou a ser o rejoneador mais votado pelos membros do Club Taurino de Londres e o troféu foi-lhe entregue ontem em Cali, na Colômbia, onde deu triunfal início à temporada americana e onde se encontram em digressão os aficionados britânicos. O acto decorreu na própria praça de toiros de Cali (fotos).

Fotos Juan Andrés H. Mendoza/Farpas

Juan José Padilla: a Figura do Ano

Em ombros saíu duas vezes pela porta grande do Campo Pequeno...
e em ombros voltou a sair quando aqui voltou para receber o troféu
"Farpas"/"Volapié" que o consagrou como grande triunfador de Lisboa/2016

A equipa "Farpas", como tem sucedido nos últimos anos, elegeu a Figura do Ano: sem qualquer espécie de dúvida, a distinção recai desta vez sobre o matador espanhol Juan José Padilla, novo ídolo da aficion portuguesa e responsável principal pelo renascimento do interesse pelo toureio a pé - um pouco à semelhança das "responsabilidades" que no seu tempo (anos 40) teve o mexicano Gregório Garcia.
Padilla já fora eleito e já recebeu o troféu como grande triunfador da temporada lisboeta. Pelas duas vezes em que saíu aos ombros da praça do Campo Pequeno, depois de no ano anterior ter também saído em ombros da praça da Moita.
Agora, elegemos Juan José Padilla como a Figura do Ano.
A temporada terminou e os aficionados ainda falam de Padilla. Já está anunciado para abrir a próxima temporada lisboeta a 6 de Abril. Foi há dias dado a conhecer que está confirmado para a corrida do Colete Encarnado em Julho em Vila Franca. Diz-se que também irá a Abiul, à Moita e a Salvaterra.
A revolução que fez na Tauromaquia portuguesa é a justificação de todo este entusiasmo que se criou em torno de Padilla e que há muitos anos se não criava em Portugal em redor de um toureiro - e muito menos de um matador de toiros.
Juan José Padilla é um toureiro bom. E um exemplo de superação, um exemplo desmedido de vida e de entrega à arte em que se fez grande. Em termos tauromáquicos, em Portugal, ele foi, sem margem para dúvidas, a grande Figura do Ano.

Fotos Frederico Henriques e Maria Mil-Homens

Grande expectativa em torno dos cartéis de Mourão

É grande a expectativa dos aficionados para conhecer os cartéis dos dois festivais taurinos de Mourão que em Fevereiro - dias 1 e 4 - abrem oficialmente a temporada tauromáquica nacional com o selo de prestígio e aficion do Dr. Joaquim Grave, que uma vez mais é o organizador.
Os elencos serão conhecidos, como tem sucedido, no primeiro dia do próximo ano - ou seja, domingo. Ficamos a aguardar.

Foto Maria Mil-Homens

Ontem, 4ª feira: 4.556 leram o "Farpas"

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Ex-forcado ganha praça de Coruche

Os proprietários da praça de toiros de Coruche decidiram entregar a adjudicação da mesma pelos próximos três anos à nova empresa De Caras Tauromaquia, propriedade do antigo forcado local Alfredo Tomás. A decisão foi assumida mesmo antes do dia em que estava agendada. Era, das cinco, a maios proposta em termos monetários.

Foto Emílio de Jesus

Pablo corta uma orelha em Cali

Pablo Hermoso de Mendoza cortou ontem uma orelha na sua primeira corrida da campanha americana, na praça de Canaveralejo, em Cali (Colômbia).
O rejoneador navarro foi silenciado no primeiro toiro e obteve uma orelha no segundo.
Alternou com os matadores Miguel Abellán (volta e silênco) e Gustavo Zuñiga (silêncio em ambos). Lidaram-se toiros de Las Ventas de Espiritu Santo a cavalo e de Achury Viejo a pé. A praça registou uma entrada de três quartos.

Fotos Juan Andrés H. Mendoza/Farpas