sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Gala da Tauromaquia transmitida para todo o mundo pelo canal OneToro

A IV Gala da Tauromaquia, que se vai realizar no próximo dia 7 de Dezembro no Restaurante "Kais" em Lisboa, volta a ser transmitida em directo para todo o mundo pelo canal espanhol OneToro, tal como aconteceu no ano passado.

Segundo os organizadores, pode ainda haver outro canal a transmitir também este que é o maior evento anual do mundo da tauromaquia em Portugal.

Foto D.R.

Problema sanitário: Paco Velásquez cancela temporada no México

O cavaleiro Paco Velásquez cancelou a campanha deste Inverno no México - onde, para já, ia estar presente em sete corridas, a primeira das quais no dia 18 de Dezembro em Querétaro - devido a complicações sanitárias que impedem a sua quadra de cavalos de viajar da Europa para a América.

O médico veterinário Tiago Gomes esclarece numa declaração enviada pelo cavaleiro às Redacções que foi suspensa a quarentena dos nove cavalos que iam voar para o México por ter sido detectado um caso positivo de EHV-3 num dos equinos. Mais esclarece o médico que "se trata de um caso isolado e assintomático, detectado pela bateria de análises requeridas pelo país destinatário".

Paco Velásquez e o apoderado mexicano Alejandro Peláez anunciam no comunicado emitido ontem ser "com profunda tristeza" que informam do cancelamento da temporada mexicana "que com tanta ilusão afrontávamos".

Foto Miguel Calçada

Rumo aos 47 MILHÕES de leitores! Ontem, 5ª feira: 11.767!

 

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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Ventura & Santarém: sem acordo

Ao que o "Farpas" apurou, pode não haver acordo entre Diego Ventura e a Associação Sector 9 para que se realize, como esteve previsto, a corrida de alternativa do jovem cavaleiro Duarte Fernandes na próxima temporada na Monumental de Santarém.

O cartel seria formado por Rui Fernandes, Diego Ventura (foto) e Duarte Fernandes e a corrida poderia ser a de Março na Monumental "Celestino Graça" ou, em segunda hipótese, a de 10 de Junho. 

Três membros da dinâmica associação que gere a Monumental de Santarém chegaram a estar há cerca de um mês na trincheira de uma praça em Espanha onde toureava Diego Ventura, mantendo nesse dia no hotel uma primeira conversação com o rejoneador e o seu apoderado Andrés Caballero - mas, segundo as últimas informações que colhemos, não terá havido acordo financeiro nas abordagens que se seguiram e a Associação Sector 9 pode mesmo já ter desistido de levar por diante esse cartel.

O mesmo, recorde-se, chegou a estar sobre a mesa do empresário Luis Miguel Pombeiro para que se realizasse no Campo Pequeno, mas também não terá havido acordo entre as partes.

Há agora quem fale da possibilidade de essa corrida se poder realizar com o empresário Ricardo Levesinho em Maio na praça da Moita.

Novidades em breve.

Foto D.R.

Aposento da Moita inicia temporada em Janeiro no México

O Grupo de Forcados Amadores do Aposento da Moita inicia a próxima temporada actuando a 2 de Janeiro no México na Monumental "Rosa Yolanda" em Peto (Yucatán) numa corrida em que se lidam quatro toiros da ganadaria Golondrinas e onde actuam mano-a-mano os cavaleiros mexicanos Jorge Hernández Garate e Fauro Aloi.

O Aposento da Moita muda de cabo no próximo ano, despedindo-se Leonardo Mathias, que passa o testemunho a Luis Canto Moniz na tradicional corrida da Feira de Maio na praça "Daniel do Nascimento" na Moita.

Foto M. Alvarenga


Idanha-a-Nova: tenta da "nova" ganadaria Oliveiras Irmãos

Realizou-se hoje na praça de toiros de Idanha-a-Nova uma tenta da nova ganadaria de Oliveiras Irmãos (histórica divisa, agora propriedade de Paulo Tomé, cuja estreia vai ter lugar na tradicional corrida de 25 de Abril do próximo ano em Alter do Chão), em que participaram os matadores espanhóis Damián Castaño e Alberto Durán.

Na foto, da esquerda para a direita: Arturo Gómez, o nosso companheiro David Montero, Damián Castaño, o ganadeiro Paulo Tomé, Alberto Durán, Ricardo Marques (cabo do GFA Académicos de Coimbra) e o picador José Adrian.

Foto D.R.

João Carlos de Oliveira (segundo a contar da direita), um dos
últimos herdeiros da histórica ganadaria Oliveiras Irmãos (de
seu pai e seu tio), assistiu ontem à tenta em Idanha ao lado do
novo proprietário Paulo Tomé

Participem! Não votar é acabar com a Gala!

Alguma polémica e uma dose de celeuma - à portuguesa, concerteza... - em torno da realização da IV Gala da Tauromaquia, que no próximo dia 7 de Dezembro se realiza, como nas edições anteriores, com toda a pompa e circunstância, no Restaurante "Kais" em Lisboa, espaço com capacidade para 500 pessoas e que se encontra já praticamente esgotado. Neste momento, os últimos que se inscreveram já estão em lista de espera, sem a garantia de que consigam ter lugar.

Polémica e celeuma porquê? 

Porque a organização - composta por três antigos forcados que deitaram mãos a um evento com o objectivo de promover e engrandecer a Tauromaquia, sendo estes Francisco Mendonça Mira, Nuno Santana e Diogo Toorn - voltou a usar a fórmula de serem os próprios intervenientes (cavaleiros profissionais e praticantes/amadores, matadores e novilheiros, bandarilheiros/peões de brega, forcados, ganadeiros e empresários) a votarem e a elegerem os cinco nomeados e depois os vencedores de cada categoria, mas há artistas que continuam a não aceitar esta forma de eleger os Triunfadores da Temporada e recusam-se a votar, não sendo, portanto, nomeados.

Alguns alegam que só o público, "que é quem paga o bilhete para nos ver", deveria ter a palavra na eleição dos triunfadores de cada temporada - e não os próprios artistas. E por isso recusam-se a "entrar em jogo" e, simplesmente, não votam, não sendo nomeados.

Exactamente para dar voz ao público, apesar de terem mantido o registo dos anos anteriores (os intervenientes a votarem uns nos outros) na eleição dos Triunfadores da Temporada, os organizadores criaram este ano uma nova categoria, a de Triunfador do Público, onde aí, sim, é o público a votar e a eleger os "seus" triunfadores. 

Já foram nomeados 24 candidatos (três por categoria) e a partir do próximo domingo (último dia para o público votar, através de chamada telefónica) ficarão apenas cinco, cujo vencedor será anunciado no dia 7 de Dezembro.

Suspeitas propriamente ditas não existem. Nem poderiam existir. A eleição é clara e transparente. Os organizadores investem em softwares auditados para que cada um tenha a máxima segurança a votar, trabalham com a NOS Telecomunicações.

O objectivo da Gala, além de premiar quem os próprios intervenientes elegem - e desta vez, dando ainda um prémio-extra outorgado pelo público -, é também levar a efeito eventos de promoção junto dos mais novos, como há um ano aconteceu na quinta da cavaleira Ana Batista em Salvaterra de Magos e este ano na Monumental do Montijo. Haverá ainda no início do ano um festival taurino.

Por tudo isto, é importante que todos votem e todos participem. Se a opinião dos intervenientes na Festa for outra, então deixará de fazer sentido a realização da Gala, porque a participação vai ser diminuta.

É preciso que entendam: não votar é acabar com a Gala!

Participem! Não deixem que morra um evento que é a manifestação de maior dimensão e mais categoria de promoção à Tauromaquia em Portugal.

Foto D.R. 

Com 101 anos: morreu a Mãe do saudoso cavaleiro José Luis Sommer d'Andrade

Com a bonita idade de 101 anos (completaria 102 em Janeiro do próximo ano), morreu esta semana D. Josefina Maria de Andrade de Vasconcelos e Souza d'Andrade - mãe do saudoso cavaleiro tauromáquico José Luis Sommer D'Andrade, falecido em Dezembro de 2020 com 72 anos.

Mulher de um dos mais importantes criadores e impulsionadores da Raça Lusitana, co-fundador da APSL, Engº Fernando Sommer d'Andrade (autor de um verdadeiro tratado em livro sobre o toureio equestre), D. Josefina Maria manteve sempre uma ligação importante e dedicada ao Cavalo Lusitano.

O corpo esteve em câmara ardente na Igreja de Santo António, no Estoril, em cujo Cemitério se realizou o funeral.

A toda a ilustre Família enlutada, em particular a sua filha e netos, endereçamos as mais sentidas condolências.

Que em paz descanse.

Foto D.R.

Almoço importante: Simón Casas com Cristina Sánchez a "analisar o futuro" de Tomás Bastos

O super-produtor Simón Casas, empresário todo-poderoso de duas das mais importantes praças de toiros ibéricas - a de Madrid em Espanha e a de Nimes em França -, almoçou ontem na capital espanhola com Cristina Sánchez, emblemáticas matadora de toiros retirada e actual apoderada do nosso novilheiro Tomás Bastos (foto de cima), precisamente e como ele próprio confirmou nas redes sociais, para "analisar o futuro" do jovem diestro de Vila Franca, sobrinho-neto do saudoso Maestro José Júlio e que é o grande fenómeno do momento do nosso toureio a pé.

"Fui apoderado de 53 toureiros ao longo da minha carreira. Um deles foi Cristina Sánchez. Um poço de aficion e de valores humanos. Um exemplo para muitos que se vestem de luces sendo menos toureiros que ela. Hoje almoçámos para analisar o futuro de Tomás Bastos, o novilheiro português que Cristina apodera. Tem qualidades para chegar longe. A vida é bela quando uma pessoa se rodeia de belas pessoas. Obrigado por tudo o que vivi contigo, Cristina!" - escreveu Simón Casas a legendar esta foto (em cima) do seu encontro/almoço com a emblemática toureira e apoderada.

Palavras que dizem - e significam - muito. Principalmente para o futuro da promissora carreira do nosso Tomás Bastos - que, ao que sabemos, vai ter em 2025 um importante início de temporada e marcará depois presença em algumas das principais arenas de Espanha e de França.

Fotos D.R. e M. Alvarenga

A "Palha Blanco" depois de Levesinho...

Depois da renúncia de Ricardo Levesinho (foto de cima), que anunciou não querer beneficiar do direito de opção por mais um ano a que tinha direito, na sequência do escândalo do cancelamento da corrida mista de 5 de Outubro, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira anunciou ontem num curto comunicado (em baixo) que adjudicou a "Palha Blanco" (não o refere, mas ao que apurámos será por um período de cinco anos) à empresa B.A. Universe, Lda. - que pertence a Bernardo Alexandre, ex-forcado dos Amadores de Vila Franca, sem experiência empresarial taurina e que já concorrera à adjudicação da praça de Arruda dos Vinhos associado ao empresário alentejano Rui Gato Rodrigues.

Não será fácil - para ninguém - assumir a gestão da emblemática praça "Palha Blanco" depois da obra notável ali desenvolvida desde 2008 por Ricardo Levesinho (com apenas uma interrupção de três temporadas em 2016, 2017 e 2018, anos em que esteve Paulo Pessoa de Carvalho na gestão) - que foi ao longo de quase vinte anos o homem certo no lugar certo.

Levesinho abandonou a "Palha Blanco" na sequência da bronca da corrida cancelada em 5 de Outubro, amuado com as repercussões que o escândalo assumiu, mas também desmotivado pelos muitos problemas económicos que desde o ano passado vinham ensombrando a sua actividade.

Faltaram toiros sobreros para as lides a pé, o matador espanhol Daniel Luque recusou-se a admitir a possibilidade de ter que enfrentar um sobrero destinado aos cavaleiros no caso de um dos toiros espanhóis se inutilizar - e desandou, deixando o empresário pendurado

"Juanito" perdeu aí aquela que poderia ter sido uma das grandes oportunidades para relançar a sua carreira em Portugal, não admitindo a hipótese de, na falta de Luque, tourear ele sózinho os quatro toiros destinado às lides a pé - e, no fundo, ele e Ricardo Levesinho acabaram por ser os grandes prejudicados neste escândalo de Outubro em Vila Franca.

Ao que se apurou, algumas empresas terão apresentado candidaturas para gerir a praça de Vila Franca - entre elas a Toiros com Arte com uma proposta "muito sólida"; e também Margarida Calqueiro e Rafael Vilhais provavelmente (diz-se) associados a Pedro Marques, o apoderado de Morante de la Puebla -, mas a Santa Casa preferiu entregá-la ao antigo forcado vilafranquense Bernardo Alexandre.

Nos mentideros taurinos da Sevilha Portuguesa instalou-se agora alguma apreensão pela grande incógnita que representa o facto deste empresário estreante passar a gerir, a partir do próximo dia 1 de Janeiro, aquela que é uma das mais difíceis e mais aficionadas praças de toiros do país.

Vamos esperar para ver.

Fotos M. Alvarenga


Funeral do Engº Luis Rocha amanhã em Fronteira

O corpo do Engº Luis Rocha encontra-se na Igreja de Monsaraz, onde desde ontem decorre o velório. Amanhã, sexta-feira, celebra-se uma Santa Missa às 11h00, segundo depois o funeral para o Cemitério de Fronteira.

O saudoso ganadeiro alentejano morreu ontem no Hospital de Évora com 93 anos, na sequência de um acidente vascular cerebral.

A toda a Família enlutada, em particular a seu irmão, Padre João Rocha. bem como a seus sobrinhos, endereçamos as nossas mais sentidas condolências.

Que em paz descanse.

Foto Emílio de Jesus/Arquivo

Ontem, 4ª feira: 11.113 leram o "Farpas"!

 

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quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Gala da Tauromaquia: Vote! Participe! Não permita que esta grande festa acabe!

Através deste video, fique a saber como funcionam as votações e quais as categorias que estão a votos na IV Gala da Tauromaquia - que no próximo dia 7 de Dezembro de volta a realizar no Restaurante "Kais" em Lisboa.

O público pode votar até ao próximo domingo, dia 24 (18h00) no seu Triunfador - no quadro em baixo, estão os números de telefone para onde deve ligar para votar no seu eleito em qualquer das oito categorias de que já foram eleitos 24 finalistas.

Os intervenientes na Festa - toureiros, forcados, empresários, ganadeiros - votam nos seus pares por forma a encontrar os Triunfadores da Temporada eleitos por eles próprios.

Como em edições anteriores, haverá neste momento toureiros, empresários e demais intervenientes na vida taurina nacional apostados em não entrar no jogo, isto é, em não votar, não sendo por isso seleccionados. Mas isso é um erro.

Estar contra é um direito de qualquer um. E no mundo tauromáquico, sobretudo no actual (antigamente havia união), não é só um direito, é quase - e infelizmente - um modo de estar...

Não votar, não ser depois seleccionado, é um erro terrível e pode deitar por terra esta interessante e importante iniciativa de três mosqueteiros - o Francisco Mendonça Mira, o Diogo Toorn e o Nuno Santana - em prol da Tauromaquia.

Não se enganem a Vós próprios. Votem! Participem! Não deixem que acabe a Gala da Tauromaquia!

Obs - quem não tiver os códigos para votar nos seus preferidos, entre em contacto com a organização através do telefone 926 722 629.

Ontem, 3ª feira: 9.609 leram o "Farpas"

 

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Netas de João R. Telles ainda internadas em Santa Maria: uma das irmãs gémeas foi operada hoje aos intestinos

Última Hora - Uma das irmãs gémeas de 6 anos, neta do cavaleiro João Palha Ribeiro Telles, a mesma que na última semana foi operada a uma lesão na coluna vertebral, voltou esta manhã à sala de operações para uma nova intervenção cirúrgica a problemas detectados nos intestinos - que foi demorada, mas correu, felizmente, dentro do que estava previsto, sendo estável o seu estado.

A outra irmã de 7 anos cujo estado também ainda inspirava cuidados e estava em coma induzido, já foi acordada e já se alimenta através de um tubo, estando em recuperação do grave traumatismo craniano que sofreu no acidente de automóvel de há uma semana próximo do Biscainho (Coruche).

As duas outras crianças, a outra gémea de 6 anos e a mais velha de 9, continuam também internadas em Santa Maria com várias fracturas ósseas, mas sem inspirar cuidados.

Graça Ribeiro Telles Caldeira, mãe das crianças, filha de João Palha Ribeiro Telles, casada com o antigo forcado João Vicente Caldeira, teve alta do Hospital de Santarém para poder estar presente na segunda-feira nas cerimónias fúnebres do filho Vicente, de apenas dois meses, mas teve que se ausentar da Igreja Matriz de Coruche a meio da missa, por se encontrar ainda muito debilitada.

Ao contrário do que se chegou a dizer, Graça - conhecida entre a família e os amigos por Xinha - não foi depois internada em Santa Maria, estando neste momento em casa.

Nas Urgências de Pediatria, no Hospital de Santa Maria, continuam a mercar presença diariamente muitos amigos das Famílias Ribeiro Telles e Caldeira apoiando e acarinhando os seus membros nesta hora de consternação e dor.

Foto D.R.

Festa de novo enlutada pela morte do Engº Luis Rocha

A atravessar um dos mais tristes períodos dos últimos anos, o mundo da tauromaquia portuguesa volta a vestir-se de luto, agora pela morte do ilustre e muito aficionado ganadeiro Engº Luis Rocha, que estava há alguns dias internado no Hospital de Évora depois de, já com o seu estado de saúde muito debilitado, ter sofrido um acidente vascular cerebral, a que não sobreviveu.

Tinha 93 anos, era viúvo e não tinha filhos. Engenheiro agrónomo e antigo forcado do Grupo de Amadores de Santarém, fundou a sua ganadaria no ano de 1977, estando sediada na Herdade da Machoa, em Reguengos de Monsaraz. Foi também, nos últimos anos de vida, um dos grande apoiantes e impulsionadores do Grupo de Forcados Amadores de Monsaraz.

No ano passado, o empresário Luis Miguel Pombeiro prestou-lhe aquela que foi uma das única homenagens, e pelo menos a última, que lhe fui tributada em vida - na praça do Campo Pequeno (fotos de baixo), numa corrida em que se homenageou também o ganadeiro Engº João Ramalho e o antigo forcado José Jorge Pereira.

Não são ainda conhecidos pormenores das cerimónias fúnebres, que deverão decorrer em Reguengos de Monsaraz ainda hoje ou amanhã.

A seus irmãos, muito em particular ao Padre João Rocha, seus sobrinhos e restante Família enlutada, endereçamos as nossas mais sentidas condolências.

Que em paz descanse.

Foto D.R.



terça-feira, 19 de novembro de 2024

Ontem, 2ª feira: 13.807 leram o "Farpas"!

 

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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Coruche e mundo da tauromaquia em peso no funeral do bebé Vicente

Graça Ribeiro Telles Caldeira saíu esta manhã do Hospital de Santarém para estar presente em Coruche nas cerimónias fúnebres do seu filho Vicente, bebé de apenas dois meses, única vítima mortal do trágico acidente ocorrido na última quarta-feira e em que ficaram feridas as quatro outras filhas, netas do cavaleiro João Palha Ribeiro Telles, duas ainda em estado que inspira cuidados internadas no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Coruche esteve hoje em peso nas cerimónias fúnebres do bebé Vicente, cujo corpo esteve em câmara ardente na Igreja Matriz, seguindo-se ao início da tarde o funeral para o jazigo da Família Ribeiro Telles no Cemitério de Coruche. Nas cerimónias marcaram presença muitas figuras do mundo da tauromaquia.

Que em paz descanse.

Foto D.R.


Forcados honraram Portugal na Monumental do México

54 anos depois da primeira actuação de um grupo de forcados no México (uma selecção comandada por Simão Malta em 1970 participou em oito corridas e pegou dezasseis toiros em hastes limpas) e 48 anos passados sobre a primeira vez que forcados pegaram toiros na maior praça do mundo, a Monumental do México (os Amadores de Évora em 1976, então capitaneados pelo seu cabo fundador João Patinhas), uma Selecção de Forcados de Portugal composta por elementos de vários grupos honrou ontem a Tauromaquia Lusitana numa corrida de rejoneio em que ombreou com os Forcados Amadores de México, comandados por René Tirado, também uma selecção constituída por elementos dos vários grupos existentes naquele país e que se formou durante a pandemia para marcar a união e permitir que todos os grupos mexicanos estivessem representados e marcassem presença nas poucas corridas que então se efectuaram.

Destaque para o gesto dos Forcados de Portugal que se apresentaram todos em praça de gravata preta e braçadeira preta em sina de luto e homenagem pela morte do bebé Vicente Ribeiro Telles Caldeira (cujas cerimónias fúnebres se realizam neste momento em Coruche) e também comungando o luto que se abateu sobre as ilustres Famílias Ribeiro Telles e Caldeira.

A corrida de ontem na Monumental do México foi antecedida de um espectáculo equestre e de dança sinfónica denominado "México Mil Colores - com los caballos Domecq" e registou uma entrada de cerca 17 mil espectadores.

A primeira pega foi executada por José Maria Caeiro, actual cabo dos Amadores de Évora, em homenagem ao facto de ter sido precisamente este grupo aquele que pela primeira vez pegou toiros nesta praça há 48 anos.

A provar que quem sabe jamais esquece, pegaram de seguida dois dos grandes e recordados forcados nacionais, já retirados das arenas há alguns anos: Amorim Ribeiro Lopes, antigo cabo dos Amadores de Coruche (como curiosidade, destaque-se o facto de ter pegado o 100º toiro da sua carreira, já retirado das arenas há oito anos); e Ricardo Patusco, emblemático forcado dos Amadores de Vila Franca.

Seguiram-se João Saraiva, cabo do Aposento da Chamusca (que brindou ao Embaixador de Portugal no México) e Nuno da Cruz Marecos, cabo dos Amadores das Chamusca.

O outro toiro foi pegado pelo valoroso forcado mexicano René Tirado, cabo dos Forcados Amadores do México.

José Maria Caeiro e Amorim Ribeiro Lopes fizeram as suas pegas à segunda tentativa, todas as outras foram executadas à primeira e com extraordinárias ajudas de todos os elementos dos dois grupos.

A Selecção de Forcados de Portugal esteve composta, entre outros, por Ricardo Patusco e Carlos Silva (do GFA de Vila Franca); Amorim Ribeiro LopesJoão Prates Ferreira (actual cabo)António Tomás e Fernando Ferreira (do GFA de Coruche); Pedro Coelho dos Reis (ex-cabo)João Saraiva (actual cabo) e João Diogo (do GFA do Aposento da Chamusca); Luis Canto Moniz (futuro cabo do GFA do Aposento da Moita); Nuno da Cruz Marecos (cabo do GFA da Chamusca); Samuel Silva (forcado já retirado e actual empresário), Jorge Nazaré, António MachadoGonçalo Machado (do GFA Académicos de Elvas); José Maria Caeiro (cabo do GFA de Évora); e André Leal (do GFA de Coimbra).

Nesta corrida de ontem na Monumental do México lidaram-se toiros da ganadaria Marrón, bem apresentados e de bom jogo na generalidade (com pesos, por ordem de lide, de 536, 534, 542, 551, 535 e 528 quilos).

Actuaram o cavaleiro mexicano Jorge Hernández Gárate (volta ao ruedo no primero toiro e uma orelha no quarto), o rejoneador espanhol Guillermo Hermoso de Mendoza (orelha e orelha, saíu em ombros) e o rejoneador mexicano Javier Funtanet (volta à arena no seu primeiro toiroe uma orelha no outro).

Fotos NTR Toros/Facebook, Raúl Reyes e D.R.

Forcados portugueses voltaram à Monumental do México 48 anos
depois de os Amadores de Évora terem sido o primeiro grupo a
pegar toiros nesta que é a maior praça do mundo
Primeira pega foi consumada por José Maria Caeiro, cabo dos
Forcados Amadores de Évora

Os Forcados Amadores do México convidaram o Grupo de Portugal
a repartir com eles algumas das pegas





Amorim Ribeiro Lopes, ex-cabo do GFA de
Coruche, voltou a pegar, oito anos depois de
ter deixado as arenas. Quem sabe, jamais esquece!
João Saraiva, cabo do Aposento da Chamusca, dando a volta
com o triunfador Guillermo Hermoso de Mendoza

Ricardo Patusco, glória do GFA de Vila Franca, retirado das arenas,
voltou a fazer "um pegão". Deu volta com Javier Funtanet


Uma grande pega, também, de Nuno Marecos,
cabo do GFA da Chamusca
Samuel Silva com Enrique Fraga
Pedro Coelho dos Reis (Pipas), ex-cabo
do Apos. da Chamusca: de novo a ajudar
com a garra de sempre!
Forcados de Portugal apresentaram-se de luto em homenagem
à dor das Famílias Ribeiro Telles e Caldeira