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| Edição especial da revista "Flama" em Fevereiro de 1973 |
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| Manuel Jorge Diéz dos Santos junto à urna contendo o corpo de seu pai e, atrás, o crítico taurino Américo Saraiva Mendes |
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| De Lisboa à Golegã, o povo saíu à rua para prestar a última homenagem a Manuel dos Santos, no dia do funeral - o maior que se realizou em Portugal desde a morte do Prof. Salazar |
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| Manuel dos Santos foi o mais célebre dos nossos matadores de toiros |
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| Manuel dos Santos assistindo a uma corrida em Lisboa com outro emblemático empresário tauromáquico, o saudoso Alfredo Ovelha. Em baixo, o extinto Hospital Particular de Lisboa, onde morreu a 18 de Fevereiro de 1973, há 46 anos |
Manuel dos Santos, o mais célebre dos matadores de toiros portugueses e o mais carismático e empreendedor dos nossos empresários tauromáquicos, morreu há 46 anos, no dia 18 de Fevereiro de 1973, no quarto nº 36 do já extinto Hospital Particular de Lisboa, 24 horas depois de sofrer um acidente de viação em Vendas Novas, no qual pederam também a vida o seu braço-direito na empresa do Campo Pequeno, Manolo Escudero e o campino Manuel Francisco Piteira Dias, maioral da sua ganadaria Porto Alto.
Manuel dos Santos foi transportado para o referido hospital em Lisboa, onde na manhã do dia 18 registara, segundo a imprensa da época, ligeiras melhoras. O seu estado viria contudo a agravar-se e acabou por morrer ao final da tarde.
No automóvel seguia ainda o seu filho, Manuel Jorge Díez dos Santos, que sofreu apenas leves ferimentos e continuou nos anos seguintes a sua obra à frente da gestão da praça do Campo Pequeno.
Fotos D.R.
