domingo, 26 de abril de 2020

Uma segunda volta num domingo vazio por alguns recantos da Lisboa de outras eras

Já em casa, depois da segunda volta. Hoje não quero outra vida, acho que
até vou dormir com a máscara do Tintin!
Campo dos Mártires da Pátria, antigo Campo de Santana, onde existiu uma
antiga praça de toiros
Rua das Pretas em direcção à Avenida da Liberdade
Avenida da República. Para quando voltar a haver casamentos a sério...
Subida para a Praça da Alegria
Avenida da Liberdade
Praça da Alegria, Jardim Alfredo Keil. Lá ao fundo, o hotel onde funcionou
durante muitos anos, no rés-do-chão, o Sindicato dos Toureiros
Rua D. Pedro V, Jardim do Príncipe Real
Rua do Século

Rua D. Pedro V
O "Pavilhão Chinês", um dos bares de culto de artistas e jornalistas, na Rua
D. Pedro V
Miradouro de São Pedro de Alcântara
O cauteleiro do Largo da Misericórdia... sem clientes
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Calçada do Duque
A emblemática Cervejaria "Trindade"
Esplanadas encerradas
Vista da Rua do Carmo, vazia, cá de cima, do Elevador de Santa Justa
Lisboa vista do Elevador de Santa Justa
Lisboa de outras eras
Rua do Carmo
Fatos de banho para um Verão que não sabemos como vai ser, nem se vai ser
Rua Garrett: o nosso Chiado vazio
Rua Ivens
Rua Garrett
A Livraria Bertrand do Chiado, uma das mais antigas de Lisboa
Cartaz a anunciar a "Capital Verde Europeia"...
A "Brasileira"
Fernando Pessoa sózinho, abandonado, olhando o seu Chiado
Largo de Camões
O emblemático Restaurante "Tavares Rico" na Rua da Misericórdia
Rua da Misericórdia
Teatro da Trindade
Montra do Restaurante "100 Maneiras" do Chef Ljudomir Stanisic
Rua da Misericórdia
Duas espreitadelas ao Bairro Alto, "aos seus amores tão dedicado"
Rua do Alecrim
Rua de São Paulo

Rua do Alecrim, Cais do Sodré à vista
Museu Militar em Santa Apolónia e o Panteão como pano de fundo
E no regresso a casa, duas imagens da Avenida Fontes Pereira de Melo e da
Avenida da República


Repetitivo não será. À falta de notícias tauromáquicas, continuo a mostrar-vos esta Lisboa que é nossa e que tantos também amam como eu. Venham daí ver como está a Baixa, o coração da cidade antiga

Miguel Alvarenga - Vários amigos do mundo dos toiros me têm ligado frequentemente a manifestar-me o seu agrado e até a agradecer as voltas que vou dando por Lisboa a mostrar como está a cidade de que todos gostamos, onde muitos deles viveram momentos inesquecíveis - que não passam exclusivamente pelo exercício das suas funções, enquanto artistas tauromáquicos, na praça de toiros do Campo Pequeno.
O Maurício do Vale, como já aqui referi esta semana, incentivou-me mesmo a, quando isto acabar, fazer uma exposição fotográfica com alguns dos melhores momentos que tenho captado nestas voltas do tempo da quarentena. E vou fazê-la mesmo!
O segundo round deste domingo escuro e vazio, fi-lo pela Baixa, por alguns dos recantos mais emblemáticos da cidade antiga - que aqui vos deixo neste final de tarde.
Retratam uma Lisboa diferente - como nunca a imaginámos ver um dia.
Tenhamos esperança e fé, isto há-de mudar. E a cidade vai voltar a ter a vida de outras eras.
Fiquem bem.

Fotos M. Alvarenga