À semelhança do que está a acontecer em Portugal, também em Espanha os toureiros se unem para debater a crise que o sector está a viver com a pandemia. A finca sevilhana do matador peruano Andrés Roca Rey foi ontem palco de uma reunião das primeiras figuras
Tal como em Portugal, onde as primeiras figuras do toureio, lideradas pelo cavaleiro Rui Fernandes, se uniram para debater a crise que afecta o sector e encontrar formas de que a retoma da actividade decorra com a grandeza e a força que se exige, também em Espanha teve ontem lugar uma reunião das máximas figuras que decorreu na finca sevilhada do toureiro peruano Roca Rey e contou com a presençam entre outros, dos matadores Enrique Ponce, Morante de la Puebla, "El Juli", Pablo Aguado, Manuel Escribano, bem como dos já retirados Juan António Ruíz "Espartaco" e Cristina Sánchez.
A reunião magna das primeiras figuras, noticia a revista "Cuadernos de Tauromaquia", teve como motivo principal abordar a crise do sector tauromáquico derivada da paragem da actividade pela pandemia da Covid-19 e sobretudo a preocupante discriminação do Governo em relação à tauromaquia. As últimas declarações de Pablo Iglésias terão sido a gota de água que fez transbordar o copo e a paciência dos toureiros.
Os profissionais das arenas estudaram a possibilidade de criar um Comité Taurino que funcione como um Gabinete de Crise e englobe todo o sector e também a Fundación del Toro de Lidia.
Foi também admitida, como por cá, a hipótese de realizar algumas corridas sem público e transmitidas pela televisão e este grupo de figuras manifestou desde já o seu apoio à manifestação de aficionados, toureiros e ganadeiros que está agendada para o próximo dia 24 deste mês de Maio em Sevilha.
Foto D.R.
