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| Maurício Kingston abandonou ontem o hospital, 20 dias depois da gravíssima cornada que sofreu na Monumental do México |
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| Maurício Kingston ontem, à saída do hospital, com o Dr. Vásquez Bayod |
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| O toureiro abandonou o hospital numa cadeira de rodas, acompanhado pela filha Yolanda e por bandarilheiros seus companheiros |
"Agradeço a toda a aficion, a Deus e à Virgem de Guadalupe por poder estar aqui. Obrigado a todos por terem estado aí pendentes, foi uma dura prova, mas Deus sabe por que faz estas coisas" - foram as primeiras palavras do bandarilheiro Maurício Martínez Kingston (fotos), ontem, ao abandonar o Hospital Mocel, na Cidade do México, vinte dias depois da gravíssima cornada que sofreu na Monumental e que só por milagre lhe não custou a vida.
Sentado numa cadeira de todas e acompanhado por sua filha Yolanda e por amigos e companheiros das arenas, o toureiro mexicano fez ainda questão de agradecer publicamente todo o apoio e empenho que lhe foram prestados por toda a equipa médica que o acompanhou, em especial o Dr. Rafael Vásquez Bayod que, sublinhou, "me salvou a vida".
"Sei que é ainda tudo muito recente, mas os meus planos são ir para Cuernavaca descansar uns dias e começar depois e exercitar-me e a ver as possibilidade de voltar a tourear o mais rápido possível", disse Maurício Kingston.
O Dr. Vásquez Bayod, por seu turno, disse aos jornalistas que "há agora etapas que vão ter que ser percorridas com calma. Fisicamente está ainda debilitado, perdeu muito peso e há ainda situações de risco com o tórax. Vai ser examinado periodicamente e estamos ainda numa fase muito prematura para dizer se pode ou não voltar a tourear".
Fotos @BT e D.R.
