Miguel Alvarenga - Era um dos bons. Chamavam-lhe o "fotógrafo dos forcados", porque foi com eles que se iniciou, mais concretamente com o (antigo) Grupo do Ribatejo, onde tinha mil amigos.
O Duarte Chaparreiro morreu há um ano, menos de dois meses depois de também termos perdido o meu querido Emílio (ambos na foto ao lado), foi uma espécie de ponto final numa era de grandes repórteres taurinos, um súbito e brutal virar de página de um tempo-outro, hoje ainda representado, felizmente, pelo Henrique de Carvalho Dias, pelo António Cecílio, pelo Luis Figueiredo, que ainda mantêm acesa essa chama dos que marcaram a diferença.
O "Chapa" era também especial. E porque era dos bons, faz falta.
Lembrei-me hoje de o lembrar. Não vá esquecerem-no, que a memória desta gente é fraquíssima.
Fotos M. Alvarenga