quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Filipe Gonçalves e Fábio Lucas (cabo do GFA do CT Alenquerense) falam das suas expectativas para a grande corrida de sábado na Nazaré

O cavaleiro Filipe Gonçalves e Fábio Lucas (cabo do GFA do Clube Taurino Alenquerense) fazem hoje uma antevisão da grande corrida do próximo sábado na Nazaré e revelam as suas expectativas para uma noite de garantida competição - quer nas lides a cavalo, quer nas pegas

Filipe, voltar à Nazaré, uma das praças importantes da sua carreira, qual o significado que tem para si?

- A Nazaré é uma terra com enorme significado para mim pessoal e profissionalmente, pois ao longo dos anos desenvolvi uma empatia e amizade enorme com esse público maravilhoso, as pessoas são como minha família, viram-me crescer, deram-me oportunidade profissional desde o meu início e viram-me subir na minha carreira, estiveram sempre do meu lado e cada vez que aí vou é como voltar a ver os meus ante queridos e pessoas que me querem muito, pois tenho essa aficion da Nazaré no coração.

– O que pensa dos seus alternantes?

- O cartel é composto por mais dois toureiros que estão sempre dispostos a dar a cara e tudo na arena, por isso terei que dar tudo para sair por cima, pois ninguém vai querer perder nesta noite. Vai haver muita competição certamente.

– Como é que motivaria os aficionados da Nazaré, e não só, a estarem no dia 4 de Setembro na corrida?

- A melhor motivação já a têm pelos intervenientes, pois somos três toureiros de máxima competição e que nos vamos juntar dentro da arena da Nazaré onde tudo poderá acontecer.



– Qual a expectativa com que  o Grupo do Clube Taurino Alenquerense encara este grande desafio de pegar no sábado numa corrida tão importante na Nazaré?

- Foi com grande satisfação que o grupo recebeu o convite para pegar na Nazaré, e é com ilusão de triunfo que iremos para a corrida, numa praça em que Alenquer tantas vezes se faz representar pela sua Banda de Olhalvo e onde há alguns anos não marcávamos presença.

Estamos orgulhosos de este ano podermos estar inseridos num dos cartéis da temporada da praça da Nazaré, não só pela responsabilidade que isso acarreta, por ser uma das praças mais castiças do panorama taurino nacional, mas também por podermos pegar numa terra onde temos pessoas amigas do grupo a apoiar. 

– O que pensa do cartel e dos grupos com quem alternam?

O cartel está bem rematado, com um toureiro cabeça de cartaz muito acarinhado pelo público da Nazaré e pelo público de toda a zona Oeste, o Filipe Gonçalves. O João Moura Jr. repete merecidamente nesta temporada, pois é um dos melhores que por cá toureiam, bem como o Luis Rouxinol Jr. Dois grandes toureiros e com grande escola à altura do legado dos seus pais.

No que à jaqueta de ramagens respeita, é com gosto e satisfação que repartimos o cartel com um grupo de proximidade como o de Azambuja, onde temos bons relacionamentos e amizades e terra em que sempre fomos bem recebidos. E podermos também repartir cartel com o grupo de Coruche, um dos melhores grupos de Portugal, que atravessa um grande momento com o complemento de comemorarem os 50 anos de actividade, é algo que nos vai fazer agigantar para estarmos à altura do compromisso que temos de não defraudar os ensinamentos que os grupos com mais antiguidade nos transmitem, mas também queremos sair por cima nesta rivalidade saudável e amigável que todos temos dentro da praça. Ainda que fora da praça seja tudo diferente e a amizade entre grupos e entre as pessoas que os compõem esteja sempre acima de toda e qualquer rivalidade.

- Faça um apelo de motivação para as pessoas irem assistir à corrida.

- Por último gostaríamos de convidar todos os alenquerenses a marcarem presença no próximo sábado na Nazaré e alargar também o convite a todos os aficionados que na Nazaré queiram acompanhar o grupo. Valerá a pena pelo local, pela terra e pelo bem receber que é característico das gentes da Nazaré, bem como pela corrida que com o cartel que se anuncia tem tudo para ser um êxito.

Vamos aos toiros, vamos à Nazaré, vamos apoiar a tauromaquia!

Fotos Emílio de Jesus/Arquivo e M. Alvarenga