O meio taurino acordou esta manhã sobressaltado com a "bomba" (não propriamente inesperada, há muito que o caso era comentado em surdina no meio) das dívidas do Maestro João Moura ao Fisco.
Com chamada de primeira página (ao lado) e uma página inteira no interior, o jornalista Pedro Galego (correspondente do jornal na delegação de Évora) noticia que o número-um do toureio equestre nacional figura na lista de devedores às Finanças no escalão entre 25 mil e 50 mil euros (valores sem possibilidade de contestação) e que deve 400 mil euros, tendo mais de 30 processos de execução fiscal.
Em causa, refere o "CM", estão dívidas "da empresa de criação de toiros bravos" e também da empresa de espectáculos tauromáquicos "Verónicas e Piruetas", de que também é sócio o seu apoderado Abel Correia.
Adianta ainda o "CM" que a Quinta de Santo António, em Monforte, onde o toureiro reside e tem sediada a sua quadra de cavalos, "pode ser penhorada em resultado das dívidas". acrescentando que "já foi afixado um edital no local, que entretanto foi retirado".
Sobre esta possibilidade (penhora da quinta de Monforte), o "CM" cita "o representante do toureiro" (sem o identificar, presumindo-se tratar-se do apoderado Abel) que diz que tudo isso são "apenas calúnias" e que informa que João Moura "não comenta" o assunto.
Foto D.R.
