José Varela Crujo no ano da colhida que o deixou em coma, durante uma entrevista ao "Correio da Manhã" |
Cumprem-se no próximo dia 25 de Dezembro vinte e cinco anos sobre a morte do cavaleiro José Francisco Varela Crujo, ocorrida quatro anos depois da grave colhida que sofreu na arena do Campo Pequeno, na noite de 11 de Agosto de 1983, quando lidava um toiro da ganadaria de Pontes Dias numa corrida mista em que tinha por alternantes, a cavalo, o veterano José Maldonado Cortes e, a pé, Mário Coelho e Pepe Câmara.
Varela Crujo sofreu graves lesões cerebrais de que jamais recuperou. No fim-de-semana anterior ao acidente, sofrera igualmente uma aparatosa queda em França. O cavaleiro, ao tempo com 27 anos (nasceu a 23 de Outubro de 1956), manteve-se durante quatro anos em estado de coma vigil, alternando estadias no Hospital de Beja com permanências em casa, acabando por falecer no Dia de Natal do ano de 1987, com 31 anos de idade.
Valoroso cavaleiro amador dos tempos de João Moura, Brito Paes (pai), Brito Limpo e tantos mais, José Varela Crujo recebeu a alternativa no Campo Pequeno em 10 de Abril de 1977 (Domingo de Páscoa), apadrinhado por Mestre David Ribeiro Telles, com toiros da ganadaria de Ortigão Costa. Viveu os momentos mais altos da sua carreira nos anos de 1981 e 82, em arenas nacionais e também em Espanha e França.
Para assinalar o 25º aniversário da sua morte, noticia hoje o site "sol e sombra", um grupo de aficionados de Beja (Círculo Taurino Alentejano) manda rezar no próximo dia 23 de Dezembro (domingo), pelas 12 horas, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo uma missa em memória de Varela Crujo, antecedida, às 11 horas, de uma romagem ao seu mausoléu no cemitério daquela cidade alentejana.
Fotos "CM", Henrique de Carvalho Dias e M. Alvarenga