Os bandarilheiros presentes na reunião do passado dia 28 de Dezembro na Associação Nacional de Toureiros foram 54, consideram-se "representativos da classe" e não "um pequeno grupo" e aclaram, como já o tinham feito na última semana num comunicado onde não se identificavam, que se tratou de uma reunião com o claro objectivo de "em primeiro lugar, nos tornarmos uma classe mais unida e, em segundo lugar, discutirmos temas fulcrais à classe, com vista ao fim da precaridade e vulnerabilidade muito presentes na nossa profissão".
Segundo os bandarilheiros presentes na referida reunião, "as notícias saídas em alguns blog's taurinos não transmitem completamente, nem verdadeiramente,m o que se passou na nossa reunião", onde, informam, "muitas ideias foram discutidas, muitas ideias foram postas no ar, mas só isso mesmo, ideias".
Acrescentam, a propósito das notícias que referiam que iriam exigir o pagamento dos seus honorários adiantados às empresas na hora em que estas legalizassem os seus espectáculos junto da IGAC - o que punha em causa a credibilidade de quem usualmente lhes paga, ou seja, os toureiros para quem actuam - que são "notícias sem veracidade, pois nada foi apresentado a nenhuma entidade" e esclarecem que "quando algo for proposto às entidades próprias para a resolução dos nossos problemas, será apresentado através da entidade própria que representa esta classe profissional, a Associação Nacional de Toureiros". Os bandarilheiros consideram ainda que foi "uma perda de tempo" a votação realizada na última assembleia-geral da Associação de Empresários (APET) contra as suas eventuais reivindicações, uma vez que essa tomada de posição dos empresários se terá baseado exclusivamente nas notícias veiculadas pela comunicação social, "uma vez que da nossa reunião, oficialmente, não saíu nada para a rua".
Finalmente e num aclaração dos factos feita ao "Farpas", os bandarilheiros frisam que existem no activo 88 bandarilheiros (69 profissionais e 19 praticantes) e que nesta reunião de Dezembro estiveram presentes 54, os quais "representam a maioria e não um pequeno grupo".
E passam a enumerar todos aqueles que marcaram presença e outros que, ausentes por motivos de força maior, estão de acordo com as decisões que aí foram tomadas (e que continuam por ser divulgadas, esperando-se que o sejam em breve para acabar de vez com a polémica):
José Bartissol, David Antunes, Adriano Marques, Domingos Prates, José Alegrias, João Ferreira, Ernesto Manuel, Sérgio Silva, João Boieiro, Ricardo Alves, Júlio André, Licinio Rocha, Manuel dos Santos "Becas", Gonçalo Simões, Ricardo Pedro, João Bretes, João Pedro "Juca", Tiago Santos, Fábio Machado, João Santos, Rui Plácido, Jorge Alegrias, Ricardo Lopes, Marco Parreira, Diogo Malafaia, Paulo Sérgio, Pedro Paulino "China", Marinho de Alcochete, João Pedro Silva, João Ganhão, Luis Brito Paes, Francisco Freire, Joel Piedade, André Rocha, Cláudio Miguel, José Rossiano, David Ferreira, Ricardo Andrade, Nuno Gonçalves, Joaquim Oliveira, Nuno Boga, Duarte Alegrete, João Mourão, Josué Salvado, Nuno Silva, Hugo David, João Carlos Lorena, Rodolfo Barquinha, Francisco Paulino, Filipe Casqueiro, Joaquim do Carmo, Miguel Murtinho e Pedro Carolino.
Fotos D.R.
