A Federação "Prótoiro" exerceu o "Direito de Resposta" para esclarecer insinuações levantadas esta semana pelo site "touro e ouro" e que ontem mesmo aqui referimos. Apesar de o assunto não nos dizer directamente respeito, mas à semelhança do que fizeram outros sites, temos todo o gosto em também publicar o esclarecimento:
Relativamente às informações prestadas
pelo site "Touro e Ouro" no dia 17 de Fevereiro de 2014, e
reproduzidas no "Farpas Blogue" no dia 18, vem a Prótoiro, no
exercício do seu direito de resposta, esclarecer o seguinte:
1. As normas legais podem assumir
diversas formas, como as "Leis", que são publicamente debatidas e
votadas na Assembleia da República pelos Deputados, ou os
"Decretos-Lei", que são debatidos e aprovados, em privado, pelos
membros do Governo, em Conselho de Ministros. Ora, a norma legal que
reclassificou etariamente a Tauromaquia como sendo "para maiores de 12
anos", é um "Decreto-Lei", ou seja, foi feito em Conselho de
Ministros, em privado, e não pelos Deputados, em público, na Assembleia da
República, pelo que as afirmações tecidas relativamente à actuação da Prótoiro
neste processo demonstram apenas, para além de ignorância, uma simples intenção
de diminuir e difamar esta Federação.
2. É absolutamente mentira que a
Comissão Executiva da Prótoiro se tenha reunido com a Direcção para tentar
boicotar o que quer que fosse. Comissão Executiva e Direcção da Prótoiro
reúnem-se periodicamente para tratar de assuntos importantes para a Festa em
Portugal, e não para discutir iniciativas privadas que nenhum prejuízo trazem à
Tauromaquia como o seja um jantar de entrega de prémios promovido por uma
associação de aficionados, como tantos outros houve durante o defeso. De facto,
era bom que se compreendesse, de uma vez por todas, que a Prótoiro, enquanto
Federação institucional representativa do sector, não compete, nem pode nem
quer competir com associações de aficionados. A Prótoiro entende que as
associações de aficionados são imprescindíveis à Tauromaquia e devem
desempenhar um papel fundamental na sua defesa e promoção, como aliás já o
desempenham inúmeras associações, grupos e tertúlias pelo país fora. Há tanto
por fazer que todos juntos não somos suficientes. Portanto, e mais uma vez,
qualquer tentativa de criar rupturas, quezílias ou divisões resulta apenas e tão
só de vontades perversas de gerar destabilização e polémicas onde deveria haver
uniões e consensos.
3. A Prótoiro, enquanto representante
institucional do sector da tauromaquia em Portugal, está sujeita,
evidentemente, ao escrutínio da opinião pública e a todas as críticas e
opiniões, sejam elas mais brandas ou acérrimas, infundadas ou sólidas, justas
ou injustas. Assim, aceita essas críticas com naturalidade e respeito. Aceita,
também, a indiferença e até o boicote. O que não pode continuar a aceitar é o chorrilho
de mentiras, insinuações e difamações que de há algum tempo para cá se têm
transmitido acerca desta Federação. Criticar e opinar não é, nem nunca pode
ser, sinónimo de mentir ou insinuar. Já era tempo de esta elementar distinção
ser devidamente interiorizada por alguns que têm responsabilidades na
comunicação da tauromáquica em Portugal.
Porto Alto, 18 de Fevereiro de 2014
A Direcção da Prótoiro,
João Santos Andrade, Presidente da
Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide
João Ribeiro Telles, Presidente da
Associação Nacional de Toureiros
José Fernando Potier, Presidente da
Associação Nacional de Grupos de Forcados
Paulo Pessoa de Carvalho, Presidente da
Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos
Arlindo Teles, Presidente da Tertúlia
Tauromáquica Terceirense