Mais de meia entrada no Coliseu Figueirense, domingo passado, na segunda corrida (mista) da temporada da Figueira da Foz, uma organização da empresa "Tauroleve", em que o maior destaque coube ao cavaleiro Luis Rouxinol no seu segundo toiro e ao novilheiro Diogo Peseiro, que actuou em quarto lugar e levantou a praça com um bonito tércio de capote, um fantástico tércio de bandarilhas e uma bonita faena de muleta. No final, simulou a estocada sem muleta (como já o fizera no ano passado em Lisboa) e sofreu aparatosa voltareta, felizmente sem consequências de maior. O matador espanhol Sánchez Vara esteve esforçado e entregou-se, mas não teve nos toiros do seu lote matéria prima para brilhar, sobressaindo com as bandarilhas no seu segundo. João Moura Júnior fez tudo o que podia fazer em dois toiros que não lhe deram grandes hipóteses de triunfar. O primeiro fechou-se em tábuas a meio da lide, o segundo era manso. O cavaleiro pisou terrenos de compromisso, arriscou e foi aplaudido. Pegaram os forcados de Coruche (João Peseiro à primeira e João Mesquita à segunda) e de Portalegre (Cláudio Cruz à segunda e Ricardo Almeida à primeira) numa tarde em que o director de corrida foi Tiago Tavares, cumprindo com rigor. Lidaram-se toiros da ganadaria Vinhas e o maioral foi por duas vezes aplaudido e teve direito a voltas à arena.
Foto Duarte Justino