O filho do famoso toureiro, Manuel Jorge Diez dos Santos, junto ao caixão, vendo-se atrás o também já desaparecido jornalista e crítico taurino Américo Saraiva Mendes |
Milhares nas ruas, de Lisboa à Golegã, à passagem do cortejo fúnebre de Manuel dos Santos na manhã de 19 de Fevereiro de 1973 |
Passeado aos ombros em Barcelona: loucura nas ruas ainda no tempo de novilheiro. Em baixo, a edição extra da revista "Flama" de Fevereiro de 1973 dedicada à morte de Manuel dos Santos |
Cumprem-se hoje, 18 de Fevereiro, exactamente 44 anos sobre o triste dia da morte do matador de toiros, ganadeiro e invulgar empresário Manuel dos Santos. Uma efeméride que certamente não deixará de ser recordada durante este dia no Campo Pequeno, onde se realiza a partir das 10 horas o evento Bullfest - Festival da Cultura Portuguesa.
Já retirado das arenas, a antiga glória do nosso toureio a pé era, ao tempo, empresário da praça de toiros do Campo Pequeno e de outras.
Foi vítima de um acidente de automóvel em Vendas Novas, ocorrido na véspera (17 de Fevereiro de 1973), no qual perdeu também a vida o seu dedicado colaborador e antigo moço de espadas Manolo Escudero.
Manuel dos Santos viria a falecer no dia 18 em Lisboa, no Hospital Particular.
O corpo do antigo matador esteve em câmara ardente na Igreja de São João de Deus, em Lisboa e a Praça de Londres transformou-se num verdadeiro mar de gente que lhe quis prestar a derradeira homenagem.
O enterro, no dia seguinte, no cemitério da Golegã, foi uma emotiva manifestação de pesar, com o povo na estrada, ao longo do percurso, aclamando Manuel dos Santos à passagem da carrinha fúnebre.
Fotos D.R.