O célebre toureiro morreu hoje em Madrid e os seus orgãos foram transplantados para doacção, como era sua expressa vontade |
Palomo Linares fica na História, entre muitos outros triunfos, por ter cortado um rabo a um toiro em Madrid em 1972, facto que ali não ocorria há 33 anos |
Maio de 1972, a saída aos ombros de Madrid, com o mexicano Curro Rivera (atrás), também já falecido, na tarde célebre em que cortou um rabo |
Palomo Linares, um toureiro que marcou uma época |
Palomo Linares, de 69 anos, que morreu esta tarde no Hospital Gregório Marañón, em Madrid, vítima de hemorrogia cerebral depois da operação ao coração a que foi submetido na última sexta-feira (o óbito, no documento ao lado, confirmado pelo director do Hospital, Dr. António Gil Nuñez), será velado amanhã, terça-feira, no Tanatório de Três Cantos, casa mortuária em Madrid.
O toureiro será depois cremado e as suas cinzas espalhadas na sua herdade El Palomar, em Aranjuez, como era sua vontade.
Também por sua expressa vontade, os seus orgãos serão doados. Essa foi a razão por que esta segunda-feira se activou o protocolo de transplantes, motivo pelo qual se manteve o toureiro vivo, através de procedimentos artificiais, até à sua definitiva morte, decretada às cinco e um quarto desta tarde (uma hora a menos em Portugal). Palomo Linares encontrava-se já em morte cerebral e o processo era irreversível. As máquinas só foram desligadas depois do transplante dos seus orgãos.
Fotos D.R.