sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

"Aplausos": Andrade Guerra faz balanço da temporada dos nossos cavaleiros

Manuel Andrade Guerra faz o balanço da temporada dos nossos cavaleiros 
A edição desta semana da revista "Aplausos", já à venda entre nós, destaca em
duas páginas o resumo da temporada portuguesa no que aos cavaleiros diz
respeito - uma reportagem de Andrade Guerra com fotos de João Silva


"A ambição de Francisco Palha, o toureio clássico de Ribeiro Telles e a regularidade de Luis Rouxinol" foram, segundo Manuel Andrade Guerra, os factos mais destacados da temporada em terras lusas, no que aos nossos cavaleiros diz respeito

O jornalista, correspondente em Portugal da revista espanhola "Aplausos", faz em duas páginas da segunda edição Extra Rejoneadores, já à venda entre nós, um lúcido e brilhante resumo - com fotos do repórter João Silva - do que foi, em termos de toureio a cavalo, a última temporada portuguesa, destacando em título que "os clássicos marcam a pauta".
"A temporada portuguesa de 2018 foi muito interessante por três factores determinantes: uma tendência de regresso aos modelos clássicos - ao contrário do que ocorreu em tempos recentes -, a saudável convivência entre veteranos maestros e jovens figuras, e uma maior diversidade de encastes nos cartéis de postín. Numa visão sintetizada pode considerar-se uma campanha positiva, se atendermos a que muitos ginetes alcançaram êxitos em distintas praças", escreve Andrade Guerra, frisando que nesta reportagem "destacamnos os máximos triunfadores, sem nos preocuparmos com as estatísticas".
Francisco Palha foi, segundo o jornalista, "o nome que soa em primeiro lugar, quase por unanimidade da crítica e do público", referindo de seguida António Ribeiro Telles como "o nº1 dos clássicos" e ainda Luis Rouxinol, que "não falha nunca".
Entre os mais destacados da nova geração, Andrade Guerra destaca "a entrada fulgurante na primeira fila" de três jovens figuras: João Moura Júnior, João Moura Caetano e João Ribeiro Telles.
Sobre a temporada no Campo Pequeno, o "epicentro do ano", põe em evidência o cavaleiro Duarte Pinto, considerando que "foi o nome próprio de 2018 em Lisboa", destacando "a sua faena a 9 de Agosto, que figura já no livro de ouro da praça"; e também Rui Fernandes, que "celebrou dignamente os seus vinte anos de alternativa" e "em Portugal fez uma curta mas importante temporada".
Salientando depois que "os reis não abdicam", Andrade Guerra destaca os veteranos João Moura e Pablo Hermoso de Mendoza: "duas figuras históricas" que, afirma, "nas últimas quatro décadas dominaram o panorama taurino equestre". "Passam os anos, surgem novos protagonistas, mas estes dois grandes não parecem dispostos a ceder os seus lugares", conclui.

Fotos João Silva/aplausos.es