sábado, 25 de janeiro de 2020

Até sempre, José Luis!


Miguel Alvarenga - Escreverei tudo, direi tudo, mas não vai ser agora, Zé Luis. Ainda sábado estavas na gala de entrega de troféus do site da Maria João, e sou agora apanhado de surpresa em La Puebla del Rio pelas dezenas de telefonemas e mensagens que me anunciaram a tua morte. Não esperava. Alguém esperava? Gostava ainda de te abraçar, de te ouvir dizer uma vez mais "estou bem melhor, vou dar a volta". Merda, Zé Luis Figueiredo.
Dizem-me que o velório foi a noite passada, que vais amanhã a enterrar em Alcochete às 16h00. Não nos despedimos. Não devia ter sido assim.
Um beijo do tamanho do mundo, Isabel.
Fica esta foto. O Zé Luis não foi só um grande forcado, uma referência de sempre da forcadagem montijense, foi acima de tudo um homem bom - e os homens bons não morrem.
Está aqui entre outros dois cabos dos Amadores do Montijo, o António Sécio e o Rogério Amaro. Entre nós, vai estar sempre.
Descansa em paz.

Foto M. Alvarenga