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Recolocada na véspera, a estátua estava envolta em pano do mesmo tecido das jaquetas dos Forcados Amadores de Alcochete |
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O actual cabo dos Amadores de Alcochete, Vasco Pinto e o seu antecessor, João Pedro Bolota |
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Vasco Pinto e António Manuel Cardoso "Nené" |
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Tudo a postos, ontem, antes da corrida, para a cerimónia de reinauguração da estátua, dois meses depois do roubo |
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Da esquerda para a direita, os três cabos dos Amadores de Alcochete, António Manuel Cardoso "Nené", João Pedro Bolota e Vasco Pinto, faltando apenas o fundador João Mimo, infelizmente falecido, o arquitecto Leopoldo Soares Branco e os pais de Hélder Antono junto à estátua, ainda coberta neste momento |
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Francisco Morgado emocionou todos com um sentido e comovente recordar da trajectória do malogrado Hélder Antono |
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Presente o fadista António Pinto Basto |
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Forcados e cavaleiros assistindo ao acto de reinauguração da estátua |
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Emoção antes da corrida: em primeiro plano, António José Pinto, Aníbal Pinto e José Barrinha da Cruz |
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Rostos emocionados: António José Pinto e Aníbal Pinto, antigas glórias dos Amadores de Alcochete |
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"Nené" destapando a estátua |
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Leopoldo Soares Branco, filho do escultor Soares Branco, autor da estátua, e "Nené" no momento em que se iniciava o processo de reinauguração do monumento |
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Vasco Pinto, actual cabo do grupo, abraçando a mãe de Hélder Antono |
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O emotivo momento em que voltámos a ver no seu lugar a estátua de Antono |
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O pai de Hélder Antono fez uma festa na "cara do filho" quando destapou a estátua, ajudado por sua Mulher. Na foto, também Leopoldo Soares Branco e António Manuel Cardoso "Nené" |
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"Nené" abraçando Leopoldo Soares Branco, filho do escultor autor da estátua (à esquerda) e os pais de Antono, emocionados, no "reencontro" com o filho |
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26 anos depois da sua morte, os pais de Hélder Antono recordaram ontem o seu menino querido |
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O momento em que os antigos cabos "Nené" Cardoso e João Pedro Bolota. abraçavam, respectivamente, a mãe e o pai do saudoso forcado Hélder Antono |
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Findo o acto, o cabo Vasco Pinto agradeceu em nome dos Amadores de Alcochete a presença de todos |
Estes são os momentos de alta emoção que se viveram ontem, antes da corrida, em
Alcochete, quando se reinaugurava a estátua de
Hélder Antono, o saudoso forcado dos
Amadores de Alcochete que em Março de 1988 perdeu a vida naquela arena quando pegava um toiro de
Condessa de Sobral.
Roubado em Abril e reencontrado 48 horas depois, abandonado num local ermo, pelos
Bombeiros de Alcochete - que na altura pensaram tratar-se de um
"corpo carbonizado", o monumento, em bronze e da autoria do falecido escultor
Soares Branco, foi totalmente recuperado no
Porto e regressou ontem ao seu local - onde tinha sido inaugurado em Março de 1993, cinco anos depois da tragédia.
A estátua, recolocada no seu lugar na véspera, encontrava-se envolta num pano com as ramagens das jaquetas dos
Amadores de Alcochete e foi destapada, com muita emoção, pelos Pais do malogrado forcado e também pelo arquitecto
Leopoldo Soares Branco (filho do autor do monumento) e pelo antigo cabo do grupo
António Manuel Cardoso "Nené", que o comandava na tarde da morte de
Antono. O acto foi abrilhantado pela
Banda de Alcochete e contou com a presença de todos os forcados que ontem se fardaram, dos cavaleiros, dos
Bombeiros Voluntários de Alcochete e de muitos aficionados. Antes, o crítico taurino
Francisco Morgado proferiu emotivas palavras alusivas ao acontecimento e à memória de
Hélder Antono.
Fotos M. Alvarenga