quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Última Hora: anulado o concurso da Monumental de Santarém

Monumental de Santarém: um puzzle complicado...
Engº Mário Rebelo, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, com os
empresários da Aplaudir, João Pedro Bolota e Possidónio Matias. Dúvidas na
interpretação do contrato de adjudicação - que terá sido automaticamente
renovado em 31 de Agosto - levam ao anulamento do concurso... que, afinal, nunca
deveria ter existido... 
Francisco Zenkl, na foto com Miguel e Ana de Alvarenga, integra um grupo
empresarial que concorreu a Santarém; a outra proposta é do empresário Paulo
Pessoa de Carvalho (na foto de baixo, com Jorge Vicente). Mas as duas únicas
propostas candidatas à adjudicação da Monumental "Celestino Graça" não vão
chegar a ser abertas hoje, como estava previsto. A Santa Casa vai devolvê-las
à procedência e o concurso fica, para já, anulado...


Última Hora - Está "congelado" o concurso levado a cabo pela Santa Casa da Misericórdia para adjudicação da Monumental de Santarém e as propostas (foram apenas duas) vão ser devolvidas aos seus autores, não chegando a ser abertas hoje, como estava anunciado.
Em causa, segundo apurámos, estão dúvidas e diferentes interpretações sobre o contrato de arrendamento da praça à empresa Aplaudir de João Pedro Bolota e Possidónio Matias - que, por lei, estaria automaticamente renovado por mais três anos desde 31 de Agosto passado, pelo que pode não ter cabimento o concurso levado a cabo pela Santa Casa.
João Pedro Bolota nem sequer concorreu e, ao que sabemos, terá protestado junto da Santa Casa da Misericórdia, defendendo que a adjudicação lhe estava automaticamente renovada.
Houve apenas duas propostas concorrentes: uma do empresário Paulo Pessoa de Carvalho (na foto ao lado, com Jorge Vicente, seu parceiro em Vila Franca) e outra de um novo grupo empresarial onde, ao que consta, o rosto visível é o do cavaleiro tauromáquico e forcado Francisco Zenkl - propostas essas que não vão chegar a ser abertas hoje, sendo devolvidas à procedência.
O concurso fica anulado - e esperam-se agora novos desenvolvimentos. Que podem ser vários: ou a Santa Casa interpreta o contrato da mesma forma que a empresa Aplaudir e reconhece a renovação automática por mais três anos; ou pode haver um compasso de espera com passagem pelos tribunais, o que atrasaria todo o processo e poderia mesmo pôr em causa a temporada de 2016 em Santarém. Vamos aguardar pelas cenas dos próximos episódios...

Fotos Maria Mil-Homens e Emílio de Jesus