segunda-feira, 3 de agosto de 2020

ANGF rectifica notícia do "Farpas": dívida de João Duarte não supera os 4 mil euros


A Associação Nacional de Grupos de Forcados rectifica o que anteriormente aqui noticiámos: a dívida do empresário João Duarte não é superior a 4 mil euros, mas sim de 3.375 euros.
Reporta ao ano de 2010 (Agosto), quando o empresário levou a efeito uma corrida na Ilha Terceira e ficou a dever os honorários aos grupos de forcados Amadores da Tertúlia Terceirense, do Ramo Grande e ao Real Grupo de Moura.
Como aqui referimos, a ANGF reclama agora essa dívida ao empresário (foto) e já aconselhou os seus associados a que não pegassem em nenhuma corrida promovida por Duarte.
Em causa está a Corrida RTP anunciada para o próximo dia 28 na praça de Monforte, em que actuariam os grupos de forcados de Monforte e de Beja.
Como aqui adiantámos, Diogo Durão, presidente da ANGF, esteve na última sexta-feira reunido com João Duarte e sua mulher, Maria de Fátima Pinto Gaspar (gerente da empresa que promove a corrida) num alongado almoço em que nada ficou resolvido. A associação, através dos cabos dos grupos associados, não terá aceite a proposta de acordo apresentada pelo empresário.
Já este fim-de-semana a organização contactou o grupo de forcados Académicos de Coimbra, grupo ainda não associado, mas o cabo Ricardo Marques recusou-se a aceitar pegar a corrida, em solidariedade para com os grupos credores, apesar das muitas pressões que recebeu para que dissesse "sim".
Neste momento e como resultado dessa contenda, mantém-se o impasse quanto à realização da Corrida RTP em Monforte.
João Duarte alega que a organização pertence à empresa de sua mulher e que esta não deve um cêntimo a ninguém e entregou o assunto a uma conhecida sociedade de advogados; a ANGF não cede e insiste que enquanto a dívida não foi liquidada não haverá forcados na corrida televisionada de Monforte.

Foto D.R.