Paco Velásquez tira a prova de cavaleiro praticante no próximo sábado, dia 8, na corrida que se vai realizar em Vila Nova da Barquinha (22h00), depois de em 2014 ter tomado no México a alternativa de matador de toiros.
Natural de Riachos (Golegã), onde nasceu há 29 anos, Francisco (Paco) Velásquez tornou-se matador de toiros na praça mexicana de Tequisquiapan (Querétaro) no dia 28 de Março de 2014, apadrinhado por Fermín Spínola, com o testemunho de Alejandro Amaya e do rejoneador Pablo Hermoso de Mendoza, frente a toiros de Javier Garfias.
Começou a tourear a cavalo, recorda, "por brincadeira", abraçando um sonho que tinha desde pequeno e com o apoio de Diego Ventura, "que me proporcionou tourear algumas vacas com os seus cavalos".
"E de uma pequena brincadeira, pouco a pouco tudo se foi tornando mais sério, começando a cumprir o sonho e a ilusão que sempre tive dentro de mim, que foi a paixão pelos cavalos e pelo toureio a cavalo", afirma o jovem toureiro.
E acrescenta:
"O Diego foi quem me apadrinhou, sem nunca poder esquecer todo o apoio que tive sempre, ao longo da minha carreira, pelo meu amigo e matador mexicano Alejandro Amaya e toda a sua família, que me acompanharam sempre em toda a minha trajectória como matador de toiros e agora nesta nova fase como cavaleiro".
Actualmente com uma quadra composta por dez cavalos e depois de já ter deixado óptima impressão no festival que em Fevereiro, antes do confinamento, se realizou na Granja, Paco Velásquez vai no próximo sábado tirar a prova de cavaleiro praticante (que chegou a estar agendada para um festival na Moita em Março, cancelado pela pandemia), apadrinhado por João Moura Caetano, com o testemunho de Miguel Moura na praça de Vila Nova da Barquinha, lidando dois toiros de Maria Guiomar Moura.
Foto D.R.
