A Azambuja de luto pela morte de Joaquim Ramos, antigo presidente da Câmara Municipal - que era grande aficionado e muito fez pela Festa Brava. A autarquia decretou três dias de luto municipal, com a bandeira do município a meia haste.
Joaquim António Sousa Neves Ramos tinha 70 anos e morreu hoje, vítima de doença prolongada. Natural da Azambuja (22 de Novembro de 1950), destacou-se na vida pública como autarca, realizando dois mandatos como presidente da Assembleia Municipal (de 1993 a 2001) e foi depois eleito como presidente da Câmara nas eleições autárquicas de 2001, sendo posteriormente reeleito para um segundo mandato entre 2005 e 2009.
Foi pela sua mão que em 2002 tourearam na praça de toiros de Azambuja os matadores espanhóis Morante de la Puebla e Juan José Padilla. Foi também durante o seu mandato que foi renovada a actual praça de toiros "Dr. Ortigão Costa", depois de a anterior ter ficado interditada.
As cerimónias dias fúnebres vão decorrer amanhã, sábado, na capela do cemitério novo da Azambuja, pelas 15h00, seguindo-se a cremação no cemitério da Póvoa de Santa Iria, cerimónia que, devido às regras da pandemia, é reservada exclusivamente aos familiares mais directos do saudoso autarca.
Paulo Jorge Ferreira, cavaleiro de Azambuja, há vários anos a viver na Califórnia, Estados Unidos da América, rendeu hoje homenagem na rede social Facebook ao antigo presidente da Câmara: "Azambuja perdeu um grande Senhor, um grande amigo, uma pessoa que sempre apoiou os valores da terra".
Fotos D.R. e João Trigueiros/Arquivo
O cavaleiro Paulo Jorge Ferreira homenageia hoje no Facebook o antigo presidente da Câmara, nesta foto abraçando-o numa corrida de toiros |