O empresário sevilhano José Maria Garzón anunciou ontem que saía da Asociación Nacional de Organizadores de Espectáculos Taurinos por considerar que se podem dar corridas de toiros com menos de 50% da utilização da lotação das praças. Recorde-se que a ANOET estabeleceu na sua recente Assembleia-Geral, celebrada na última semana, que deverá haver um mínimo de 50% de lotação nas praças de toiros para que o espectáculo tenha viabilidade.
Garzón, gerente da empresa Lances de Futuro, que ontem apresentou os cartéis de Morón de la Frontera (praça onde só se pode utilizar 20% da lotação), explicou que abandona a associação patronal dos empresários tauromáquicos "porque quero manter a minha independência e porque penso que se podem organizar corridas de toiros sem necessidade de cobrir os 50% da lotação, embora entenda que não em todas as praças. É uma obrigação que tenho e não quero que nada se oponha a esta minha intenção". E por isso, deixou de pertencer à ANOET.
Outro empresário dissidente da associação é Alberto García, gerente das praças de Jaén e de Leganés, entre outras. Sempre defendeu a necessidade urgente de dar toiros e também manifestara já estar em desacordo com a exigência da ANOET da utilização de 50% da lotação das praças para se poderem realizar espectáculos.
Foto aplausos.es