Exclusivo "Farpas" - Há pelo menos três empresários tauromáquicos que uniram esforços nos últimos dias e se uniram para avançar juntos aos concursos de adjudicação das praças de toiros do Montijo e da Figueira da Foz (fotos de baixo), não afinando pelo diapasão da Associação Nacional de Empresários Tauromáquicos (APET), que na última semana emitiu um comunicado onde considerava que essas duas gestões eram "impraticáveis" com os valores exigidos pelos respectivos proprietários das duas praças e apelava ao "espírito de união" da classe (coisa que nunca existiu nos últimos anos...), como que a aconselhar a que se abstivessem de concorrer caso os cadernos de encargos não fossem revistos.
Recorde-se que a Santa Casa da Misericórdia do Montijo estabeleceu um valor mínimo de 80 mil euros pela adjudicação da Monumental por dois anos (40 mil por temporada) e os proprietários da praça da Figueira da Foz (Coliseu Figueirense) exigiram 90 mil euros por três anos (30 mil por ano).
Apesar da posição assumida pela APET, os proprietários das duas praças não fizeram qualquer revisão nos respectivos cadernos de encargos e mantém os valores anunciados. O prazo limite para a entrega de propostas no Montijo é o próximo dia 19 e na Figueira é o dia 20.
O "Farpas" apurou que três destacados empresários se uniram e são, para já, os únicos candidatos dados como certos à exploração das duas praças - remando em sentido contrário do que assumiu e aconselhou a APET.
Fotos D.R.