Miguel Alvarenga - Na Terra dos Bravos, onde a tauromaquia goza de fantástica saúde e há-de perdurar para sempre com o mesmo entusiasmo e a mesma paixão destas gentes maravilhosas, mesmo depois de um dia acabar em território continental (não falta muito para isso, se os próprios agentes da dita tauromaquia continuarem a agir como até aqui, com guerrinhas e parcerias sem sentido e em dose dupla...), recarreguei baterias e fui também carregado com notáveis balões de oxigénio que me garantem, pelo menos, mais uns tempinhas de aficion para aturar esta malta (continental).
Na Ilha Terceira, na sempre agradável companhia do meu querido amigo Paco Duarte, mas também dos muitos e bons amigos que aqui tenho desde que pisei esta Ilha pela vez primeira, já lá vão uma série de anos, passei quatro dias maravilhosos, de sonho. Regressei ontem à noite à triste realidade deste Portugalzinho das Toiradas. Mas venho de coração cheio e de peito feito depois de ter sentido e respirado aquele ar tão diferente da tauromaquia açoreana.
Mais logo, não percam todas as fotos de uma digressão do outro mundo, marcada por uma grande corrida de toiros mista na sexta-feira em que se estreou em Portugal um jovem matador espanhol que vai dar muito que falar. Seu nome: Ismael Martín (comigo e com os seus bandarilheiros Joaquim de Oliveira e Isidoro de Prado, na foto de baixo). Fixem-no.
Fotos D.R.
