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| O Papa do Rejoneio morreu hoje em Sevilha aos 93 anos de idade |
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| No Campo Pequeno: Rafael e Ángel Peralta com Manuel Jorge de Oliveira e José Mestre Batista |
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| Cartaz de uma das muitas presenças de Ángel Peralta nos anos 60 na praça de toiros do Campo Pequeno, em Lisboa |
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| Ángel Peralta em Setembro do ano passado na praça espanhola de Don Benito (Badajoz) com Miguel Alvarenga |
| O Quarteto da Apoteose em 2016 no Campo Pequeno: Álvaro Domecq, José Samuel Lupi, Rafael Peralta e Ángel Peralta |
| Na praça de toiros de Lisboa com o seu amigo João Cortesão e a rejoneadora francesa Lea Vicens, que apoderou nos últimos anos |
| No Campo Pequeno com seu irmão Rafael e Rui Bento |
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| Ángel Peralta com a actriz norteamericana Ava Gardner |
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| O célebre Quarteto da Apoteose, que integrou nos anos 70 com seu irmão Rafael Peralta, Álvaro Domecq e o português José Samuel Lupi |
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| Ángel Peralta toureou pela primeira vez em público em 1945 e manteve-se no activo ao longo de 55 anos |
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| Em 2013, recebendo em Madrid das mãos da rainha D. Letizia Ortiz a Medalha de Ouro das Belas Artes com que o governo de Espanha o distinguiu |

Ángel Peralta, o Papa do Rejoneio, morreu hoje aos 93 anos em Sevilha na sua herdade Rancho El Rocío.
Natural de Puebla del Rio (Sevilha), onde nasceu a 18 de Março de 1925, fez o debute em público a 19 de Fevereiro de 1945 em La Pañoleta (província de Sevilha) e estreou-se em Madrid em 19 de Abril de 1948, mantendo-se no activo ao longo de 55 anos e integrando nos anos 70 o célebre Quarteto da Apoteose, com seu irmão Rafael, Álvaro Domecq e o português José Samuel Lupi, atingindo no ano de 1971 o recorde de 108 corridas.
Participou em vários filmes, como "La Novia de Juan Lucero" e "Cabriola". Em 2013 foi galardoado pelo governo espanhol com a Medalha de Ouro das Belas Artes.
Homem de rara sensibilidade, foi também escritor, tendo publicado inclusivamente livros de poesia. Era ganadeiro e criador de cavalos de pura raça espanhola.
"Tourear é enganar o toiro sem mentir", foi uma frase que o celebrizou e com a qual resumiu, em breves palavras, a arte em que foi génio, o toureio.
Ángel Peralta esteve desde sempre muito ligado a Portugal, país onde toureou inúmeras vezes, nomeadamente com seu irmão Rafael e onde esteve pela última vez em Outubro de 2016, na praça do Campo Pequeno, na noite em que a empresa distingiu com o Troféu "Prestígio" o cavaleiro José Samuel Lupi. Nos últimos anos, apoderou a rejoneadora francesa Lea Vicens.
O mundo taurino perdeu hoje um dos maiores nomes da História do toureio a cavalo.
As cerimónias fúnebres têm lugar hoje e amanhã em Sevilha, estando o corpo em câmara ardente no seu Rancho El Rocío, seguindo-se amanhã de manhã o funeral para a Igreja de Nossa Senhora de la Granada, onde será rezada missa, indo depois a sepultar no cemitério de La Puebla del Rio.
A toda a Família enlutada, endereçamos os mais sentidos pêsames.
Que em paz descanse.
Fotos Emílio de Jesus, Maria Mil-Homens e D.R.









