Miguel Alvarenga - Em vésperas de o país voltar a fechar as portas - coisa que já deveria ter acontecido há alguns meses, ter-se-iam evitado as mortes e os casos de infecção que estão a disparar todos os dias -, jantei ontem no "Rubro" do Campo Pequeno com o meu querido pupilo Pedro Pinto, hoje mais ligado à actividade política do que propriamente à tauromaquia, embora continue a organizar anualmente com enorme sucesso uma corrida em Ponte de Lima.
Tempo para pôr a conversa em dia, falar do futuro do Chega - que começa depois das presidenciais, onde se espera que os portugueses dêem o segundo lugar a André Ventura! - e até mesmo do projecto de criação de um jornal do partido e muitas outras ideias.
A seguir falámos os dois para o programa "Sombra Sol" de Maurício Vale na Rádio Iris FM e demos, quais astrólogos, as nossas previsões para um novo ano taurino... que não será muito diferente do anterior.
Hoje, quarta-feira, é, salvo seja, "o último dia do resto das nossas vidas". Amanhã voltamos todos a estar confinados. À partida por um mês. Mas há quem diga que será por mais. Acabou-se a papa doce. As aberturas que este (des)Governo concedeu no Verão, no Natal, como se tivesse havido um milagre e tudo já estivesse bem, deram no que deram. E agora pagamos a factura do descontrolo governamental. Fechamos o país, quando a maioria dos países já fecharam há algumas semanas. Somos sempre os últimos...
Foto D.R.