Joaquim Grave, Francisco Palha e Luis Miguel Pombeiro na esplanada, antes do jantar: e, em baixo, um aspecto da sala |
Teve lugar ontem no Restaurante "Carnalentejana" da praça de toiros do Campo Pequeno o 2º Jantar-Tertúlia promovido pelo Grupo Tauromáquico "Sector 1" e a empresa Ovação e Palmas para fazer a antevisão da corrida que se segue na temporada lisboeta, a da próxima quinta-feira 24. em que regressam à capital os toiros da emblemática ganadaria Murteira Grave (que ali marcaram presença pela última vez há três anos, em 6 de Agosto de 2020) e actuam os cavaleiros João Moura Júnior, Francisco Palha e o rejoneador espanhol Andrés Romero, bem como os forcados de Montemor e de Évora (60º aniversário).
Em representação dos intervenientes nesta segunda corrida do Campo Pequeno estiveram presentes o ganadeiro Joaquim Grave, o cavaleiro Francisco Palha e António Cortes Pena Monteiro, cabo dos Amadores de Montemor, acompanhado por Vasco Ponce, forcado do mesmo grupo.
Com a presença de sócios do "Sector 1", de alguns aficionados e do empresário Luis Miguel Pombeiro, a tertúlia decorreu com animação e em clima de boa disposição, tendo Joaquim Grave falado detalhadamente das características dos seis toiros que esta quinta-feira vamos ver em Lisboa, salientando, como já o fizera por escrito, que não são toiros com "montanhas de quilos", como alguns gostam, mas que todos têm presença e trapio e, espera, bravura "para que possa ser uma grande noite".
Francisco Palha, que tem esta semana dois importantes desafios - toureia quinta-feira em Lisboa e domingo em Madrid, os dois principais palcos da tauromaquia ibérica - destacou a importância redobrada que tem um triunfo quando alcançado com um toiro de Murteira Grave e prometeu "muita entrega" e "máxima competição" com os companheiros de cartel na próxima quinta-feira na arena lisboeta.
António Pena Monteiro relevou também a importância de o Grupo de Montemor estar nesta reduzida temporada do Campo Pequeno (com quatro corridas apenas) e para mais na corrida de Murteira Grave - e tocou no tema das pegas de cernelha, uma sorte hoje pouco praticada, mas que os Amadores de Montemor fazem questão de relembrar e executar sempre que possível, apelando à necessidade de as empresas apresentarem um jogo de cabrestos "em condições", o que nem sempre acontece, para que tal possa acontecer.
O debate foi moderado pela crítica tauromáquica Patrícia Sardinha, presidente do "Sector 1", contando com intervenções de alguns dos presentes, entre as quais, de Luis Miguel Pombeiro, de Miguel Alvarenga e de Joaquim Tapada.
Na próxima semana realiza-se o tercero e último Jantar-Tertúlia para fazer uma antevisão das duas corridas que compõem a Feira Taurina de Lisboa e encerram a temporada do Campo Pequeno na outra semana, a 7 e 8 de Setembro.
Fotos M. Alvarenga
Dois aspectos da sala, ontem, no Restaurante "Carnalentejana" do Campo Pequeno |
O ilustre ganadeiro Joaquim Grave no uso da palavra |
Vasco Ponce e o cabo António Cortes Pena Monteiro (Grupo de Montemor) com Patrícia Sardinha |
A meio do jantar, Joaquim Grave ausentou-se para a sala do lado para dar uma entrevista a Maurício Vale - em directo para o programa taurino da Rádio Iris de Samora Correia |
Patrícia Sardinha e Joaquim Tapada |