A presença de José Tomás na corrida de hoje e a própria Feira Taurina de San Juan rendem a Badajoz uma cifra de 7 milhões de euros. Este é o impacto dos toiros na economia local, segundo um estudo de Juan Medina, Professor de Teoria Económica na Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais de Badajoz, divulgado hoje no diário "Hoy".
Com uma capacidade para 13 mil espectadores, estima-se que se ocupem durante as corridas da feira cerca de 44.500 lugares. Contando ainda com os abonados (cerca de 3.500) e com as entradas soltas, à volta de 27 mil, com o preço médio de 45 euros por bilhete e de 200 por abono (entrada para todas as corridas), só os bilhetes vendidos na bilheteira ascenderiam a 1.915.000 euros (700.000 em abonos e 1.215.000 em entradas soltas).
Além destes dados, há ainda que considerar o consumo em hotéis e restaurantes e a criação de postos de trabalho para satisfazer as necessidades do brutal acréscimo de aficionados e forasteiros que nestes dias acorrem a Badajoz, bem como os transportes (autocarros, táxis, etc.). Estão cheias, por exemplo, as 2.845 "plazas" hoteleiras disponíveis em Badajoz e Olivemça, quando o seu nível médio de ocupação no mês de Junho costuma ser de apenas 35 por cento.
Segundo o mesmo estudo, só de IVA, a Feira de San Juan entregará ao erário público mais de um milhão de euros. O estudo de Juan Medina volta a demonstrar que a tauromaquia tem capacidade para impulsionar a economia, mesmo em momentos de maior crise em Espanha e especialmente em regiões como a Extremadura.
Foto M. Alvarenga
