São tantos e de todos os lados os ataques à tauromaquia... e agora, para ajudar à festa, ainda temos o caso de um cavaleiro tauromáquico envolvido, como testemunha, num processo em tribunal, suspeito de comprar cocaína numa bem conhecida casa de alterne no Vale de Santarém. Bonito serviço!
A história é hoje divulgada pelo "Correio da Manhã" e diz respeito ao início de um julgamento no Tribunal de Santarém de um antigo funcionário, de 44 anos, do afamado bar "La Siesta" no Vale de Santarém, que está a responder por, alegadamente, ter vendido droga a vários clientes quando trabalhava nesta casa.
Segundo o jornal , "um dos 'clientes', segundo o Despacho de Acusação a que o CM teve acesso, é um dos mais conhecidos cavaleiros tauromáquicos das praças portuguesas, que, no ano de 2022, comprou por diversas vezes uma quantidade não apurada de cocaína".
O cavaleiro, adianta o "CM", está arrolado como testemunha, mas faltou à primeira sessão do julgamento alegando ter sofrido uma doença súbita do foro intestinal. "O presidente do colectivo mandou notificá-lo para marcar presença na próxima sessão, em que vai ter de prestar depoimento sobre o seu envolvimento", informa o jornal.
Segundo ainda o "CM", "o cavaleiro, de 56 anos, foi um dos muitos consumidores apanhados na investigação policial que levou à detenção do funcionário do 'La Siesta' em Outubro de 2023, depois de meses de escutas telefónicas, vigilâncias e buscas domiciliárias e não domiciliárias".
O "CM" revela ainda que foi também detido outro homem de 63 anos, que explorou o restaurante "O Tapadão" na Tapada, concelho de Almeirim, também acusado de "vender droga não só no interior do estabelecimento, mas também noutros locais nas zonas de Almeirim e Santarém, mediante o combinado com os consumidores".
O bar "La Siesta" no Vale de Santarém foi durante décadas propriedade da empresária "Kikas", que o vendeu em Agosto do ano passado.
Foto M. Alvarenga