O Partido Popular Monárquico (PPM) considera que neste momento a ida às urnas pode representar "um perigo para a saúde pública" e pediu ontem o adiamento das eleições presidenciais, marcadas para o próximo mês de Janeiro.
Numa nota enviada à agência Lusa, o presidente do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira (foto), defende que "realizar eleições presidenciais nestas circunstâncias, entre estados de emergência e proibições de circulação e recolheres obrigatórios, é puramente uma acção de interesse político egoísta de uma classe fechada em si mesma e que não perdeu qualquer rendimento ou privilégio face aos demais cidadãos".
O PPM não vai dar "qualquer indicação de votos aos seus militantes e simpatizantes, nem tão pouco incentiva à abstenção ou voto nulo ou branco". Gonçalo da Câmara Pereira argumenta as candidaturas apresentadas até agora têm "fraca qualidade".
Foto D.R.
