Exmo Senhor Editor,
Congratulo-o pelos artigos que divulgou relativamente à condenação do “velcro”.
É tão absurda, ignorante e desconhecedora do que é a arte do toureio que brada aos céus. Agentes da Festa que alimentam e equacionam tal aberração não devem ser propagados.
A imbecilidade tem limites! Aceito essa equação “velcro” a quem não perceba, sinta, chore e vibre com o belo de uma lide redonda em que o rei da Festa- o toiro - tem a lide merecida do toureiro; Rejeito veementemente que “taurinos”, o que quer que signifique essa nomenclatura, se debrucem sobre essa possibilidade surreal para a Festa.
Com tristeza constato que há muitos empresários, apoderados, cavaleiros e forcados nos toiros que de toiros percebem muito pouco. Opiniões trôpegas e bacocas não devem ser ampliadas. Significam o princípio do fim das corridas de toiros.
Parabéns ao seu meio por repor o pseudo-assunto “en su sítio”. Fechou com porta dos Príncipes com o artigo do Joaquim Grave.
Melhores cumprimentos,
Carlota Pereira dos Santos
* Aficionada, neta do saudoso empresário Jorge Pereira dos Santos, durante muitos anos o grande gestor da praça de toiros de Setúbal e que integrou também as empresas de outras praças de toiros, nomeadamente a do Campo Pequeno
Foto D.R.
