sábado, 21 de novembro de 2020

Rodrigo Alves Taxa responde a Hugo David

Depois de esta manhã o antigo novilheiro, bandarilheiro e forcado Hugo David ter escrito uma Carta Aberta a Rodrigo Alves Taxa, jurista, assessor jurídico do partido Chega e que aqui expressou ontem a sua opinião sobre o tema do velcro a título pessoal e como aficionado, pomos um ponto final nesta polémica (apesar de se tratar de um assunto que vai em breve dar muito que falar e a que poderemos voltar sempre que tal se justifique) publicando a resposta de Rodrigo Alves Taxa ao toureiro

Caro Sr. Hugo David,

Agradecendo a sua resposta, a minha opinião está dada e a sua também. Cada um de nós respeita a do outro, julgo eu.

Três notas breves:

1 – Que fique claro como água: 

Quando escrevi a palavra “apalhaçada” não estava, obviamente, a chamar palhaço a ninguém. “Palhaçada” dirigia-se às características do espetáculo em causa no que à verdade do toureio diz respeito e nunca aos seus intervenientes. Nesse sentido não tem que me admitir ou não admitir seja o que for pela simples razão de que não chamei palhaço a quem quer que fosse.

Será mesmo necessário explicar isto? 

Desvirtuar as minhas palavras é má-fé.

Basta ler o meu artigo novamente e não encontra um ataque ou uma ofensa a quem quer que seja. Elogiei até os promotores dessas corridas e sem citar nomes naturalmente dirigia-me à família Martins e ao cavaleiro Paulo Jorge Ferreira, que têm feito um trabalho por todos reconhecido. 

Não está em causa as pessoas ou o seu profissionalismo. Está em causa a essência da festa!

2 – Quanto ao não me reconhecer conhecimentos técnicos está no seu direito mas permita-me falar livremente. Se não se importar, claro.

3 - Quanto a questões internas dos toureiros, como compreende não me envolvo nelas e não comento sequer a alusão a nomes de terceiras pessoas que nada têm que ver, em minha opinião, com o assunto aqui tratado.

Rodrigo Alves Taxa

Foto D.R./Rodrigo Alves Taxa/Facebook